O Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu nesta quinta-feira, 30, ampliar as possibilidades de contratação de derivativos, instrumentos cujo preço é derivado de outro ativo financeiro.
A medida alcança operações com derivativos no exterior em modalidades regularmente praticadas no mercado internacional.
Segundo o Banco Central, entre os benefícios esperados com a mudança está a ampliação das possibilidades de instrumentos de proteção, inclusive para investimento estrangeiro no Brasil e para financiamentos de longo prazo, tais como projetos de infraestrutura.
"A medida contribui também para reduzir ineficiências de mercado, aumentar a integração entre o mercado financeiro internacional e o doméstico, diminuir custos das operações com derivativos no exterior e diversificar a oferta de instrumentos financeiros", diz o BC.
Até hoje, os derivativos estavam restritos às operações de proteção (hedge) de direitos ou obrigações de natureza comercial ou financeira, sujeitos a riscos de variação de taxas de juros, de paridades entre moedas estrangeiras ou de preços de mercadorias no mercado internacional.
A mudança normativa faz parte da Agenda BC#.