(Reuters) - A ex-primeira-dama dos Estados Unidos Michelle Obama e o grupo ativista The Poor People's Campaign receberão o Prêmio da Liberdade do Museu Nacional de Direitos Civis do Tennessee, informou a instituição.
Os prêmios, que reconhecem "contribuições significativas aos direitos civis e humanos", serão entregues a Michelle e aos líderes ativistas reverendo William Barber e reverenda Liz Theoharis em uma cerimônia virtual no dia 14 de outubro, disse o museu na quarta-feira.
O país nunca havia tido uma primeira-dama negra antes da advogada e escritora Michelle, cujo marido, Barack Obama, tomou posse em 2009. Ela também será incluída no Hall da Fama Nacional Feminino em outubro.
Sediado em Washington D.C., o The Poor People's Campaign trabalha para combater o racismo sistêmico, a pobreza e a devastação ecológica, disse o museu em um comunicado.
"Um momento especial se concentrará naqueles acontecimentos do último ano que mudaram a maneira como a nação vê e lida com a injustiça racial, incluindo uma homenagem especial", disse a produtora de premiações Faith Morris.
A homenageada será Darnella Frazier, a adolescente que registrou em seu celular o assassinato de George Floyd, ajudando a desencadear protestos globais contra a injustiça racial e a brutalidade policial no ano passado.
Frazier também recebeu uma citação especial da comissão do Prêmio Pulitzer em junho deste ano.
(Por Sarah Morland em Gdansk)