Investing.com - Depois de figurar entre as maiores altas desta terça-feira no Ibovespa, as ações da Azul perderam força, mas seguem sendo transacionadas no território positivo. O mercado reage à prévia operacional divulgada pela companhia na noite de ontem, com os dados de setembro e do terceiro trimestre do ano.
Por volta das 11h40, as ações da aérea (SA:AZUL4) subiam 0,51% a R$ 50,85.
De acordo com a companhia, o transporte de passageiros consolidado aumentou 31,0% em relação a setembro de 2018, frente a um aumento de 30,8% na capacidade, o que resultou em uma taxa de ocupação de 83,3%, aumento de 0,1 pontos percentuais comparado com o mesmo período de 2018.
A aérea informou ainda que entre julho e setembro, o tráfego consolidado local aumentou 30,7%, com um avanço de 29,3% na capacidade na comparação anual. O tráfego (RPK) saltou 34,9% em setembro na base anual, levando assim o acumulado em 2019 de 26,1% em relação a 2018. Em 2019, a taxa de ocupação avançou de 80,4% para 82,8%, apesar da leve queda de 0,5 ponto percentual na comparação entre setembro dos dois anos.
Para os voos internacionais, também houve um importante crescimento no tráfego em setembro, avançando 18,9% na base anual. Já no trimestre, também em relação à 2018, o acumulado é de alta de 17,0% e de 8,7% nos nove primeiros meses de 2019.
Assim, a taxa de ocupação nos voos internacionais teve ganhos de 2,7 pontos em setembro, indo para 87,7% em 12 meses, mas uma queda da 1,1 ponto no ano, caindo para 85,8%.
John Rodgerson, CEO da Azul, disse em nota, que, setembro a companhia demonstrou habilidade de equilibrar capacidade com demanda ao crescer mais de 30% e ao mesmo tempo manter a taxa de ocupação estável.
No período, a Azul recebeu o 32º A320neo e mostra otimismo com a entrega do primeiro E915-E2, os quais devem ser os principais propulsores da expansão de margem para os próximos anos.