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Credores da Odebrecht lideram tentativa de venda da Supervia, dizem fontes

Publicado 10.05.2018, 10:56
Atualizado 10.05.2018, 11:00
© Reuters.  Credores da Odebrecht lideram tentativa de venda da Supervia, dizem fontes
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Por Tatiana Bautzer e Carolina Mandl

SÃO PAULO (Reuters) - Os credores brasileiros do grupo Odebrecht estão liderando esforços para vender a operadora ferroviária do grupo, a Supervia, enquanto pressionam a holding a acelerar a venda de ativos, disseram três fontes com conhecimento do assunto.

A Odebrecht contratou meses atrás o BTG Pactual (SA:BPAC11) como assessor da venda da Supervia, acrescentaram as fontes, pedindo anonimato porque as conversas ainda são privadas.

Mas o fracasso em chegar a um acordo com potenciais interessados fez com que credores como o Itaú Unibanco (SA:ITUB4) e Banco Bradesco SA (SA:BBDC4) interviessem para ajudar nos esforços de venda por meio de seus bancos de investimento.

No mês passado, a Odebrecht Engenharia e Construção não pagou 500 milhões de reais em títulos e disse que sua controladora, a Odebrecht SA, ainda negocia com bancos para receber novos empréstimos para fazer o pagamento dentro do período de carência de 30 dias.

As negociações para os novos empréstimos ainda estão em andamento, disseram as fontes, e os bancos dizem que o programa de vendas de ativos da Odebrecht está mais lento do que o esperado. A dificuldade em vender a Supervia foi visto pelos bancos como exemplo de venda de ativo atrasada.

A Odebrecht recebeu apenas 7 bilhões de reais dos 12 bilhões de reais em negócios anunciados, principalmente devido a obstáculos legais para fechar negócios em países latino-americanos como o Peru. Mas este não é o caso na Supervia.

O Mubadala, fundo soberano dos Emirados Árabes, havia negociado com a Odebrecht por meio do BTG durante meses, mas a Odebrecht considerou sua oferta muito baixa.

Desde então, outros dois grupos demonstraram interesse no negócio: a Starboard Restructuring Partners e o grupo brasileiro RTM Brasil, formado por executivos e apoiado por empresas de private equity não especificadas, que estariam dispostas a financiar o negócio, disseram duas fontes.

BTG Pactual, Bradesco, Itaú, Mubadala e Starboard não comentaram imediatamente o assunto. Em e-mail a Reuters, a "Odebrecht Mobilidade confirma estar conversando com outro investidor para venda de sua participação na Supervia".

A Odebrecht adquiriu 60 por cento da Supervia em 2011. A empresa opera trens urbanos em 12 cidades do Estado do Rio de Janeiro e transporta cerca de 750 mil pessoas diariamente.

(Reportagem adicional Stanley Carvalho em Abu Dhabi)

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