Por Helen Coster e Eva Mathews
(Reuters) - O crescimento de assinantes do Disney+ e a forte demanda pelos parques temáticos nos Estados Unidos ajudaram a elevar os resultados da Walt Disney (NYSE:DIS) (SA:DISB34) no quarto trimestre de 2021.
As ações da companhia subiam cerca de 6,8%, por volta de 12h (horário de Brasília), nesta quinta-feira, na sequência da divulgação dos números na véspera.
O presidente-executivo da Disney, Bob Chapek, disse que ainda acredita que o serviço de streaming, lar de sucessos como "The Mandalorian" e "Viúva Negra", terá de 230 milhões a 260 milhões de assinantes até 2024. A empresa adicionou 11,8 milhões de assinantes ao Disney+ no último trimestre.
Os assinantes do Disney+ chegaram a 129,8 milhões, em comparação com as estimativas da Factset de 129,2 milhões.
A receita total da Disney aumentou 34% no quarto trimestre de 2021 ante um ano antes, para 21,82 bilhões de dólares, superando a estimativa do mercado de 20,91 bilhões de dólares, segundo dados compilados pela Refinitiv.
O Disney+, o ainda não lucrativo serviço de streaming da empresa, manteve a receita fluindo quando a pandemia interrompeu as operações dos parques temáticos, resorts e cruzeiros da Disney, com crescimento de 37% dos assinantes no ano passado.
Os investidores estão acompanhando a trajetória de crescimento do serviço de streaming da Disney, especialmente sua capacidade de atingir a meta para 2024.
A Disney investiu bilhões na criação de nova programação para conquistar uma fatia do mercado de streaming online dominado pela Netflix (NASDAQ:NFLX), apostando seu futuro em uma estratégia direta ao consumidor.
Excluindo itens, a Disney lucrou 1,06 dólar por ação no trimestre, superando a estimativa de Wall Street de 0,63 dólar.
A receita no segmento de parques, experiências e produtos mais que dobrou em um ano para 7,23 bilhões de dólares no último trimestre.
Enquanto isso, o lucro operacional no segmento ficou em 2,45 bilhões de dólares no trimestre, contra um prejuízo de 119 milhões de dólares um ano antes.