Investing.com - Nos primeiros negócios da manhã desta sexta-feira, as ações da CVC Brasil (SA:CVCB3) operam com forte queda, liderando as perdas do Ibovespa em dia que já é negativo para os mercados. A companhia informou que no terceiro trimestre seu lucro líquido ajustado no Brasil foi de R$ 97,5 milhões, um aumento de 2,3% em relação ao 3T18 (Pro Forma: +0,3%). Incluindo as operações da Argentina, o crescimento Pro Forma foi de 24,4%. No acumulado do ano, o crescimento Pro Forma da CVC Corp foi de 18,1%.
Dentro desse cenário, os papéis eram transacionados com queda de 9,03% a R$ 47,14, por volta das 11h09.
Já a receita líquida das operações no Brasil foi de R$ 414,8 milhões no período, 1,0% superior contra um ano atrás (Pro Forma: -3,6%). Incluindo as operações da Argentina, o crescimento foi de de 7,8% no trimestre (Pro Forma: -3,6%). Nos nove primeiros meses do ano, o crescimento Pro Forma da CVC (SA:CVCB3) Corp foi de 3,7%
Jpa o Ebtida foi de R$ 161,2 milhões no trimestre, queda de 15,8% na comparação com os R$ 198,2 milhões do mesmo período de 2018. Assim, a margem Ebitda foi de 44,4% para 42,6%, considerado os dados normalizados do Brasil.
Para o BTG Pactual (SA:BPAC11), os resultados do terceiro trimestre (conforme o esperado) mostraram um cenário desafiador para o CVC, que deve levar mais tempo do que o esperado para se recuperar e impedir uma nova classificação de curto prazo na ação. No entanto, os analistas ainda enxergam alguns dos ventos contrários muito mais temporários do que estruturais (como a Avianca e as perspectivas econômicas menos benignas), sustentando o viés positivo de no longo prazo no caso, considerando também o desempenho inferior da empresa (com CVCB3 (SA:CVCB3) perdendo 15% no acumulado do ano).
Já para a Mirae Asset, no geral, o resultado ficou abaixo da expectativa e foi impactado pelo desempenho do negócio no Brasil e beneficiado pelo desempenho na Argentina, que ficou acima da expectativa. A corretora destaca que o CFO renunciou ao cargo, o que também é negativo. Com isso, os analistas esperam, ainda no curto prazo, um fraco desempenho e margens apertadas, mas mantendo a recomendação de compra somente com visão de longo prazo, esperando que com a recuperação da economia, juros e inflação baixos, a empresa seja beneficiada.