Por Gabriel Codas
Investing.com - O Banco do Brasil (SA:BBAS3) divulga na manhã de quinta-feira o balanço do segundo trimestre do ano, fechando assim a temporada de resultado das quatro principais instituições financeiras listadas na bolsa brasileira.
O mercado espera uma melhora em relação aos três primeiros meses do ano, uma vez que as provisões devem ser menores, e também com maior contribuição da seguradora e menores despesas administrativas. Por outro lado, na base anual, a alta dos impostos deve pesar negativamente.
Na espera dos números, os ativos eram negociados com perdas de 0,66% a R$ 33,08 por volta das 15h57, sob influência da votação de projeto de lei no Congresso que estabelece teto de juros nas operções de cartão de crédito e cheque especial durante a pandemia.
Confira abaixo as estimativas do balanço:
Banco do Brasil
O consenso de mercado aponta para um lucro líquido para banco estatal de R$ 1,33 para cada ação, sendo que um ano antes o resultado foi de R$ 1,55 para cada ativo, quando eram esperados de R$ 1,52. Já nos três primeiros meses de 2020, a companhia teve ganhos de R$ 1,19 por papel, abaixo dos R$ 1,24 esperados.
Em relação à receita líquida, a mediana dos analistas aposta para R$ 22,86 bilhões, uma alta em relação aos R$ 21,51 bilhões do mesmo período de 2019, ante os R$ 21,88 bilhões esperados. Já entre janeiro e março, as entradas foram de R$ 22,07 bilhões.
Para a XP Investimentos, o banco estatal deve apresentar um resultado melhor que o 1T devido a provisões mais baixas, melhor NIM, maior contribuição da seguradora e menores despesas administrativas. Do lado negativo, o capital deve ser penalizado pela Previ e os impostos devem ser maiores na comparação anual.
O BTG Pactual (SA:BPAC11), que tem recomendação neutra para o papel, acredita em lucro de R$ 3,380 bilhões, ficando abaixo do consenso do mercado de R$ 3,838 bilhões positivos. No mesmo trimestre do ano passado, o resultado foi de R$ 4,207 bilhões e de R$ 3,205 bilhões nos três primeiros meses de 2020.