Investing.com - O cenário eleitoral incerto contribui para um contexto de muitas indefinições e sujeitos a turbulências na área econômica. Com isso, as empresas aceleram o pipeline para realização de capitação de recursos no mercado local. As informações são da edição desta segunda-feira da Coluna do Broad, do Estadão.
Um dos principais fatores que contribui para a indefinição é a falta de uma candidatura forte e viável de centro, o que contribui para que o cenário, que é habitualmente de incertezas, seja ainda maior em 2018.
Eventos recentes, como a greve dos caminhoneiros e a volatilidade do dólar em meio a um cenário de incertezas internacionais, também favorecem o cenário.
A publicação destaca que há na fila pelo menos R$ 13,2 bilhões de emissões de debêntures previstas. Além disso, outras empresas esperam o fortalecimento da candidatura de Geraldo Alckmin, o que pode fazer com que essas captações cheguem a R$ 18 bilhões.
Ainda assim, há companhias que deixam operações no gatilho, na expectativa de que haja um fortalecimento do candidato do PSDB à presidência, Geraldo Alckmin. É possível, portanto, que os números encostem, até o fim do ano, na casa dos R$ 18 bilhões.
Ainda de acordo com a coluna, os números da indústria do primeiro semestre já mostravamo interesse em antecipar as captações. No período, as emissões domésticas subiram quase 50%, para R$ 106 bilhões, sendo que as debêntures, responderam por 57% desse total.