Por Valerie Insinna
(Reuters) - A Boeing (NYSE:BA) entregou 60 jatos de passageiros em junho, à medida que se recupera de problemas de produção, elevando seu total no primeiro semestre para 266 aviões, uma melhora de 23% em relação aos primeiros seis meses do ano passado.
Apesar de várias falhas de produção que afetaram as entregas ao longo da primeira metade do ano, a fabricante de aviões norte-americana parece estar a caminho de atingir as metas anuais de entregar pelo menos 400 jatos de fuselagem estreita 737 e 70 jatos de fuselagem larga 787 Dreamliner em 2023.
Nos primeiros seis meses do ano, a Boeing entregou 216 jatos 737 e 31 Dreamliners.
A empresa entregou 48 de seus 737 MAXs mais vendidos em junho, uma melhora em relação a maio, quando entregou 35.
Também foram entregues quatro 767s -- incluindo o primeiro avião tanque militar KC-46 que passou por reforma desde que um problema no tanque de combustível foi descoberto em março -- além de seis Dreamliners 787, um cargueiro 777 e um 737 que será convertido em uma aeronave de vigilância marítima P-8 Poseidon para a Coreia do Sul.
Os totais de entrega da Boeing para junho são os melhores desde março, quando a empresa entregou 64 jatos aos clientes antes de descobrir um erro na instalação do suporte do 737 em abril que restringiu as entregas no segundo trimestre.
No entanto, a Boeing ainda está atrás da rival europeia Airbus (EPA:AIR), que entregou 316 aeronaves nos primeiros seis meses do ano, incluindo 72 jatos em junho. A Airbus prevê entregar 720 aviões em 2023.
O presidente-executivo da Boeing Commercial Airplanes, Stan Deal, disse em junho que a empresa espera aumentar a produção do MAX de sua taxa atual de 31 jatos por mês para 38 "muito em breve", mas deve encontrar instabilidade na cadeia de suprimentos a cada aumento na taxa.