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OSLO (Reuters) - A norueguesa Equinor disse nesta quinta-feira que iniciou a produção do campo de petróleo Bacalhau, no pré-sal da Bacia de Santos, um ano depois do planejado originalmente quando a decisão de investimento foi tomada em 2021.
Com reservas recuperáveis superiores a um bilhão de barris de óleo equivalente (boe), Bacalhau é o maior campo offshore internacional desenvolvido pela Equinor até o momento, disse a empresa.
"Com esse desenvolvimento, estamos fortalecendo a longevidade de nossa produção de petróleo e gás e garantindo a criação de valor para as próximas décadas", disse o CEO da Equinor, Anders Opedal, em um comunicado.
A produção será aumentada gradualmente, com atualizações de produção previstas para 2026, informou a empresa.
Descoberto em 2012 a cerca de 185 km da costa do Estado de São Paulo, o campo está equipado com um navio-plataforma (FPSO) que pode bombear até 220.000 barris de petróleo por dia.
Em 2023, a Equinor disse que o início planejado da produção de Bacalhau havia sido adiado de 2024 para 2025 devido a atrasos causados pela pandemia da Covid-19, que retardou os trabalhos.
A operadora Equinor detém uma participação de 40% no campo, enquanto a ExxonMobil Brasil detém 40% e a Petrogal Brasil, uma joint venture entre a portuguesa Galp e a chinesa Sinopec, detém os 20% restantes.
O estatal PPSA é parceiro no campo como responsável pelo contrato de partilha de produção.
(Reportagem de Terje Solsvik)