SÃO PAULO – A Estácio apresentou lucro líquido de R$ 128,5 milhões no primeiro trimestre, com queda de 1,6% sobre o mesmo período do ano passado. Um dos maiores grupos de ensino superior do país, a Estácio atribuiu o resultado à maior depreciação de seu fundo de comércio.
O termo refere-se ao fundo composto pela carteira de alunos oriundos de aquisições de outros grupos educacionais. Nele, o valor dos contratos entre as empresas e os alunos é calculado pelo valor justo na data da aquisição, ou seja, o custo de cada contrato, menos a amortização.
Já a receita líquida cresceu quase 10%, para R$ 722 milhões, e o ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi 9% maior, somando R$ 213 milhões. A companhia também ampliou em 11% a sua base de alunos, alcançando 588 mil matriculados.
A falta de dinheiro do governo federal para bancar o Fies atingiu as contas da Estácio. As provisões para devedores duvidosos cresceram 55% na comparação e alcançaram R$ 24,2 milhões. Segundo a companhia, muitos alunos não conseguiram acesso ao financiamento no começo do ano.