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Focus: Mercado volta a reduzir projeção do IPCA em 2019; previsão do dólar sobe

Publicado 23.09.2019, 08:31
Atualizado 23.09.2019, 08:42
© Reuters.  Focus: Mercado volta a reduzir projeção do IPCA para 3,44% em 2019

© Reuters. Focus: Mercado volta a reduzir projeção do IPCA para 3,44% em 2019

Investing.com - O Banco Central (BC) divulgou nesta segunda-feira (23) mais uma edição do relatório Focus com projeções de analistas de mercado sobre as principais variáveis macroeconômicas. O principal destaque da edição a volta a ser de redução da expectativa o IPCA para o fechamento do ano, de 3,45% para 3,44%. A projeção fica abaixo do centro da meta de inflação de 4,25% e dentro do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual.

Há quatro semanas a aposta era de 3,65%. Para 2020, a estimativa dos analistas é que o índice oficial de inflação encerre o período em 3,80%, mantendo o que havia sido estimado na semana passada, ficando ligeiramente abaixo do centro da meta de 4% estabelecido para o ano que vem.

A queda da previsão da inflação não deve ser influenciada pela taxa de câmbio, segundo os analistas. De acordo com o Focus, o dólar deve fechar o ano a R$ 3,95, o que representa uma alta em relação à projeção da semana passada, que era de R$ 3,90. Para o encerramento de 2020, a aposta ficou inalterada em R$ 3,90.

O principal determinante para o contínuo descenso das projeções inflacionárias é a manutenção de um ambiente de crescimento econômico fraco. As estimativas para o PIB em 2019 ficaram inalteradas em 0,87%, sendo que quatro semanas atrás era de 0,80%, uma ligeira melhora em relação aos números anteriores, principalmente após a divulgação do PIB do segundo trimestre. Para 2020, houve manutenção nas projeções em 2,00%

A combinação da expectativa do PIB e do IPCA para 2019 e 2020 destacam a dificuldade de retomada a nível mais elevado do crescimento da economia brasileira e, por isso, houve a manutenção de aposta da Selic fechando o ano em 5%, ainda não incorporando o aumento de projeções de Selic abaixo de 5% de instituições financeiras influenciadas pela decisão do Copom de corte de 0,50 ponto percentual na taxa Selic e do comunicado após a decisão na semana passada. Para 2020, o mercado continua apostando a Selic no mesmo patamar do fim deste ano.

Últimos comentários

quando o assunto é moeda, serve a máxima: play safe.
A desvalorização cambial não pode ser utilizada para tudo!! o Brasil também importa maquinas , medicamentos , combustíveis , vender para exportação matérias primas como café , algodão , cana de açúcar , etc.. abaixo do seu real valor também não é solução , empobrecer a classe media será a estratégia??
Bacen abriu a porteira... Ah! a década de 80! Será que não ensinou nada para esse pessoal?
não entendi, década de 80 foi de hiperinflação e baixo crescimento, qual a relação com o cenário atual de baixa inflação?
 Como vc acha que começa a hiperinflação? Vc já viu o que aconteceu com o Dólar na década de 80, antes da hiperinflação? Pesquise a cotação do dólar na época. Volcker, presidente do FED à época subiu a FF rate, por causa da hiperinflação que aconteceu nos EUA na década de 70, quando a Grâ Bretanha pediu remissão dos títulos (até então lastreados em gold standard) e os EUA se negou a remir terminando assim com Bretton Woods. Hoje, a alta da taxa não está nas FF rates, está no Repurchase Market, que determina o preço do Eurodollar em função do risco. Ou seja, confiar que o FED vai conseguir sustentar o dólar depreciado por causa desses cortes na FF rates é deixar de observar que a verdadeira taxa (e essa em ascensão) está no mercado interbancário internacional. Por conseguinte, a fuga de capital (igual aconteceu com Nixon e o fim do Bretton Woods, que gerou hiperinflação nos EUA) é o primeiro sinal de hiperinflação futura. IPCA só chega atrasado pra te avisar o que já aconteceu.
eu sei que a dimensão em que eu estou colocando esse processo é exagerada, porque temos que resguardar as devidas proporções (a época o Brasil tinha um problema de dívida externa, baixa reserva,etc). Mas eu estou "exagerando" na comparação pq, queira ou não, o risco de disparada na moeda é mto sério. E eu estou torcendo para que esse governo consiga preservar seu capital político, a fim de fazer um plano de longo prazo. Nesse sentido, um deslize como este que o Bacen está cometendo, colocando em risco o poder de compra a troco de uma suposta retomada pautada em juros artificialmente baixos, pode comprometer o capital político do Governo no futuro.
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