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Francesa Helexia obtém R$90 mi do BNDES para primeiras usinas de geração distribuída solar

Publicado 13.03.2023, 11:15
© Reuters. Painel de energia solar em Porto Feliz, São Paulo 13/2/2020 REUTERS/Amanda Perobelli

Por Letícia Fucuchima

SÃO PAULO (Reuters) - A elétrica francesa Helexia obteve junto ao BNDES um financiamento de 90 milhões de reais para erguer seus primeiros projetos de geração distribuída de energia solar no Brasil, dando início a uma carteira total de 110 megawatts-pico (MWp) que deverá ser implementada ao longo do ano, disse à Reuters o CEO da companhia.

As primeiras usinas da empresa que integra o grupo Voltalia somam 25 MWp de potência e estão sendo desenvolvidas nos Estados do Paraná, Mato Grosso do Sul e Rondônia, com investimentos da ordem de 150 milhões de reais. Elas fazem parte de um contrato de fornecimento de energia a subsidiárias da Telefônica (BVMF:VIVT3) Vivo, em acordo que prevê ainda a construção de mais cerca de 60 MWp em usinas solares em outras fases.

"Vamos buscar financiamento também para as outras tranches (do contrato da Vivo) que vão ser executadas ao longo de 2023... Temos um 'pipe' de projetos, desenvolvidos ao longo de 2022 na janela de oportunidades da nova regulamentação, de mais de 350 MWp", disse o CEO da Helexia Brasil, Aurélien Maudonnet, lembrando que a empresa também tem contratos de "GD" já assinados com clientes como Raia Drogasil (BVMF:RADL3) e TIM (BVMF:TIMS3).

O executivo destaca que a Helexia é focada em negócios associados à transição energética e vem olhando outras oportunidades de atuação nessa área. Como exemplos, cita a autoprodução de energia em grandes parques e a geração solar no chamado "carport", espécie de estacionamento com tetos solares. O foco é o atendimento a clientes corporativos, no modelo B2B, mas a empresa não descarta trabalhar futuramente com clientes finais.

MAIS FINANCIAMENTO

Fabio Scherma, chefe de departamento na Área de Transição Energética e Clima do BNDES, aponta que há uma demanda crescente por financiamentos para a geração distribuída de energia, mercado que o banco começou a conceder crédito em 2021.

"É um segmento que a gente gosta muito, não só do ponto de vista de crédito, mas também da pegada favorável ao clima que esse perfil de projeto tem", disse ele, lembrando que essas usinas se localizam próximas ao consumo, demandando menos infraestrutura de transmissão de energia, e tem impacto ambiental reduzido.

O BNDES não forneceu dados do quanto já foi financiado para a geração distribuída, mas disse ver um crescimento expressivo do segmento, especialmente após o novo marco regulatório, que levou a uma corrida para a viabilização de projetos sob as regras vigentes até o ano passado.

"O marco regulatório deu bastante segurança jurídica (ao BNDES), prova disso é que passamos a apoiar a geração distribuída na forma de 'project finance'... A partir do momento em que você tem confiança no modelo, tem segurança jurídica, você passa a acreditar naquele projeto independentemente de ter fiança corporativa", disse Rodrigo Bacellar, gerente energias renováveis e eficiência energética no BNDES.

Responsável por impulsionar a fonte solar no Brasil, a modalidade de geração distribuída engloba desde telhados solares em residências até pequenas usinas, de até 5 megawatts (MW) de potência, para abastecer o consumo de empresas. Atualmente, o segmento soma 18 GW de potência no país.

 

(Por Letícia Fucuchima)

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