EUA compraram pesos argentinos e acertaram linha de swap de US$20 bi, diz Bessent
Depois de registrar deflação (queda de preços) de 0,11% em agosto, o Brasil teve taxa mensal de 0,48% no IPCA (Índice Nacional e Preços ao Consumidor Amplo), abaixo das projeções dos analistas do mercado financeiro. No acumulado de 12 meses, a inflação aumentou de 5,13% para 5,17%.
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou o resultado nesta 5ª feira (9.out.2025).
As projeções dos economistas indicavam que a taxa mensal seria de 0,50% a 0,55%, com a mediana das estimativas obtidas pelo Poder360 em 0,52%.
A taxa anualizada se afastou da meta de inflação, que é de 3%. Também está fora do intervalo permitido pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), de 1,5% a 4,5%. O BC (Banco Central) disse, em carta pública, que a inflação voltará para o intervalo da meta no 1º trimestre de 2026.
A autoridade monetária declarou que a inflação anualizada cederá para 4,0% em março do próximo ano.
O Copom (Comitê de Política Monetária) manteve a taxa básica de juros, a Selic, em 15% ao ano em setembro para controlar a inflação. Foi a 2ª reunião seguida de entre os diretores do Banco Central que o juro base fica no mesmo patamar.
O presidente do BC, Gabriel Galípolo, sinalizou que manterá a Selic neste período por tempo prolongado.
Segundo estimativas dos agentes do mercado financeiro, a inflação terminará 2025 em 4,80%, acima do intervalo permitido pela meta. A mediana das estimativas indica uma Selic mantida em 15%.