Investing.com - As notícias sobre o fim das barreiras à carne brasileira no final de semana por Chile, Egito e, especialmente, China estimulam a correção das ações dos frigoríficos, que sofreram com a operação Carne Fraca da Polícia Federal.
A BRF (SA:BRFS3) avança 3,5% e é negociada acima dos R$ 37. Na primeira hora do pregão, a ação alcançou os R$ 37,57 (+4,9%) maior patamar desde a derrocada de 17 de março, dia da deflagração da operação que mostrou fraudes e corrupção na produção e fiscalização dos frigoríficos. Antes da operação, o papel era vendido acima de R$ 40.
A JBS (SA:JBSS3) tem uma alta mais modesta, na casa de 1,5% e é vendida R$ 11,10, recuando da máxima de R$ 11,30. A ação está 7% abaixo do valor pré-operação da PF.
Apesar de não terem sido alvo da Carne Fraca, as ações da Minerva (SA:BEEF3) e da Marfrig (SA:MRFG3) sofreram com o fechamento do mercado internacional às importações do Brasil. A Marfrig supera os 2% e vai acima de R$ 6 e a Minerva, fora do Ibovespa, dispara 6% e supera os R$ 10.
A onda de otimismo ocorre após o gigante mercado da China se reabrir ao Brasil dando esperanças de que os demais países sigam o mesmo caminho. O governo tem atuado fortemente para reduzir os impactos de um dos principais setores exportadores do país, que deram sinais de redução de produção e perdas nas exportações.
A Europa, contudo, ainda preocupa com a manutenção das restrições. A Suiça ampliou as barreiras no final de semana.