LONDRES (Reuters) - O Reino Unido está buscando trazer as forças armadas para ajudar a manter serviços públicos em funcionamento caso trabalhadores importantes, inclusive no Serviço Nacional de Saúde britânico, entrem em greve, disse neste domingo o presidente do Partido Conservador que governa o país.
O Reino Unido já está enfrentando ações sindicais em uma série de setores, mas agora lida com greves por parte de milhares de enfermeiros na Inglaterra e trabalhadores de ambulâncias na Inglaterra e no País de Gales que planejam reivindicar ainda neste mês melhores salários e condições de trabalho.
O governo tem solicitado repetidamente aos trabalhadores que parem com a greve, dizendo que não consegue prover aumentos salariais para cobrir a inflação e que, mesmo que pudesse atender às demandas dos trabalhadores, esses aumentos alimentariam ainda mais a inflação.
Alex Baldock, chefe-executivo da varejista britânica de eletricidade Currys, disse que sua empresa não usará o Royal Mail (LON:IDSI) "por enquanto" para reduzir qualquer impacto da greve.
Os trabalhadores da empresa de serviço postal Royal Mail têm realizado diversas greves neste ano em uma disputa sobre salários e condições de trabalho, e mais paralisações estão planejadas para este mês.
O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, no poder há pouco mais de um mês, enfrenta uma série de problemas, incluindo o que poderia ser uma longa recessão às vésperas de uma eleição cujas pesquisas de opinião sugerem uma derrota aos Conservadores.
(Reportagem de Elizabeth Piper)