(Reuters) - A presidente da IBM (NYSE:IBM), Ginni Rometty, prometeu contratar e treinar trabalhadores nos Estados Unidos, num momento em que ela e outros executivos de grupos de tecnologia se preparam para uma reunião com o presidente eleito, Donald Trump.
"Temos milhares de posições abertas a qualquer momento, e pretendemos contratar cerca de 25 mil profissionais nos próximos quatro anos nos Estados Unidos", escreveu Rometty em artigo publicado pelo USA Today na terça-feira.
O porta-voz da IBM, Adam Pratt, se recusou a comentar como as contratações podem ser contrabalanças por cortes de pessoal ou a revelar quantas pessoas a empresa atualmente emprega nos Estados Unidos.
“Esperamos encerrar 2016 com a nossa força de trabalho nos EUA do mesmo tamanho que era no início do ano. Até 2020, nós esperamos que seja maior do que é hoje", disse Pratt.
A IBM tinha cerca de 378 mil empregados ao final de 2015, de acordo com o relatório anual da empresa. Embora a companhia não conceda detalhes sobre o número de funcionários por país, dados do governo sugerem que o quadro de empregados da IBM nos EUA diminuiu em cada um dos cinco anos até 2015.
Em relatório anual do Departamento de Trabalho, a IBM reportou que o número ativo de participantes em seu plano de aposentadoria recuou para 84.350 no ano passado, ante 110.876 em 2010.
Ao ser questionado sobre os motivos dos planos de elevar a força de trabalho nos EUA após os cortes de pessoal, o porta-voz da IBM, Ian Colley, disse por email que Rometty os descreveu em seu artigo no USA Today.
"Estamos contratando porque a natureza do trabalho está evoluindo", disse ela na publicação. Conforme a executiva, a companhia pretende investir 1 bilhão de dólares em treinamento e desenvolvimento de funcionários norte-americanos nos próximos quatro anos.
(Por Jim Finkle e Tim (SA:TIMP3) McLaughlin)