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Ibovespa ignora alta de NY e cai após três pregões seguidos de valorização

Publicado 13.04.2023, 08:53
Ibovespa ignora alta de NY e cai após três pregões seguidos de valorização

O Ibovespa opera em margem estreita e, no fim do período da manhã, tentava zerar a queda e buscar o nível dos 107 mil pontos, em meio à valorização da maioria dos índices de ações em Nova York, mas não convence. Nos EUA, os investidores reagem ao índice PPI de março mais baixo do que o esperado, o que levou à redução moderada na chance majoritária de alta de 0,25 ponto porcentual dos juros americanos.

Aqui, observa Lucas Mastromonico, operador de renda variável da B.Side Investimentos, o índice Bovespa ainda está mais propenso a uma realização de lucros após sair do nível dos 97 mil pontos no dia 23 de março e ir tocar a marca dos 108 mil pontos ontem.

"O IPCA de março menor do que o esperado animou e tem uma expectativa de queda da Selic. Realmente há espaço e o mercado ficou animado", diz, ao citar o IPCA que foi divulgado na terça e mostrou alta de 0,71% ante mediana de 0,77%.

O Ibovespa, acrescenta Mastromonico, teve forte alta por duas sessões seguidas, com alguns papéis descontados. Agora, os investidores estão olhando o que vai acontecer", diz, ao referir-se principalmente a temas fiscais e aos juros. Na segunda, o indicador da B3 (BVMF:B3SA3) subiu 1,02% e 4,29%, na terça. Ontem, avançou 0,64%.

Às 11h30, o Ibovespa cedia 0,31%, aos 106.6560,93 pontos, após subir 0,14%, na máxima aos 107.037,28 pontos. Ao mesmo tempo, o dólar caía 0,56%, a R$ 4,9143, bem como a maioria das taxas futuras de juros.

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Nem mesmo o superávit comercial da China acima do esperado. Isso porque, avalia Alan Dias Pimentel, especialista em renda variável da Blue3 Investimentos, o entendimento preliminar é de que os dados melhores, o governo chinês pode deixar de anunciar estímulos à economia. "Como veio surpresa muito positiva, o entendimento é de que a chance de ter estimulo é quase zero. Por isso o minério caiu cerca de 3% em Dalian. Junta um pouco esse temor de recessão nos Estados Unidos, e o PPI corrobora um pouco", avalia.

"Com esses dados muito bons, talvez o banco central da China não precise cortar os juros e não teria incentivo na construção civil do país", acrescenta, Mastromonico, da B.Side Investimentos.

Nos EUA, o PPI, índice de preços ao produtor, caiu 0,5% em março ante fevereiro, na comparação com estimativa de estabilidade. O núcleo do indicador, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, subiu 0,1% na comparação mensal de março, ante projeção de alta de 0,2%.

Também ontem o Fed projetou que o país deverá enfrentar uma leve recessão no fim do ano, na ata de sua última reunião de política monetária, em função da recente turbulência que levou à quebra de dois bancos regionais americanos, o Silicon Valley Bank (SVB (OTC:SIVBQ)) e o Signature Bank.

"Não é só o PPI, mas o CPI e outros indicadores como os pedidos de auxílio-desemprego dos Estados Unidos vão nesta linha, colaborando para um cenário de uma política monetária talvez mais expansionista, com a possibilidade de cortes de juros mais cedo do que o esperado", analisa Pimentel, da Blue3.

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No Brasil, segue o debate sobre início de queda da Selic após o IPCA de março. Só que, para que isso ocorra, analisa o analista de renda variável da Blue3, Alan Pimentel, será importante agilidade na aprovação do arcabouço fiscal. "O que vai ditar a celeridade de uma queda dos juros será o arcabouço. Se aprovar muito rápido, o governo que ainda não foi testado, mostrará que terá força, poder de negociação mais forte e isso dá chance para avanço das demais reformas, como a tributária", afirma.

"Ontem, Campos Neto jogou um pouco 'água no chope', ao dizer que mesmo com a inflação mais baixa, ainda não é momento de cortar a Selic", completa Pimentel.

A investidores nos EUA, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, reconheceu que o resultado foi bom, mas ponderou que é apenas um número e lembrou que o BC não reage a dados de alta frequência, disseram fontes ao Broadcast. Ainda comparou a Selic a uma dosagem de antibiótico e disse que ainda não é hora de reduzir os juros no Brasil em conversa com investidores no âmbito das reuniões de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI), apurou a reportagem.

Segundo o co-head de investimentos da Arton, João Sá, um possível recuo da Selic, que atualmente está em 13,75% ao ano, dependerá muito do exterior, principalmente de uma não alta dos juros pelo Fed. "Estamos cautelosos. Costumo dizer que o Brasil é o patinho feio mais bonito entre outros países vizinhos e emergentes", diz.

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Bom! Muito inclinado,precisa respirar voltando pra dentro das bb… estrangeiros vendidos no dólar e outra, os americanos estão iludidos com a desinflação do combustível
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