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Ibovespa sobe a 131 mil pontos com petróleo e de olho em dados internos, apesar de NY fraca

Publicado 05.01.2024, 08:51
Atualizado 05.01.2024, 12:10
© Reuters Ibovespa sobe a 131 mil pontos com petróleo e de olho em dados internos, apesar de NY fraca

Após cair para o nível dos 130 mil pontos mais cedo, o Ibovespa passou a subir, indo para a faixa dos 131 mil pontos. A alta é amparada principalmente nas ações da Petrobras (BVMF:PETR4), que avançam seguindo a valorização de até 2,00% do petróleo no exterior. O movimento do índice Bovespa, contudo, ainda não convence.

Nos Estados Unidos, as bolsas testam alta, depois de os índices futuros recuarem com um pouco mais de ímpeto na esteira do relatório oficial de emprego americano. O chamado payroll mostrou geração de mais vagas do que a esperada, elevando dúvidas sobre um eventual início de queda dos juros dos EUA em março, como alguns esperam. Neste cenário, os rendimentos dos títulos do Tesouro americano sobem, penalizando os juros futuros. Já o dólar cedia levemente para a faixa de R$ 4,89.

"O mercado estava muito otimista em relação a um começo de queda dos juros americanos no primeiro trimestre. Isso ia na direção oposta da indicação do Fed, que tende a iniciar o corte mais para o segundo semestre de 2024. Os dados de emprego corroboram isso", avalia Bruno Takeo, analista da Ouro Preto Investimentos.

Já tido como extremamente importante para balizar as apostas dos juros dos EUA, o payroll ganhou ainda mais relevância, elevando as expectativas após dados fortes do mercado de trabalho divulgados ontem. O resultado do levantamento da ADP colocou em dúvida o início de queda dos juros americanos em março deste ano.

O payroll mostrou que houve a geração de 216 mil postos em dezembro nos EUA, na comparação com mediana da estimativas de criação de 175 mil. Já a taxa de desemprego se manteve em 3,7%. "A ata do banco central americano já tinha jogado um balde de água fria na ideia de início de corte dos juros em março, reforçando que o Fed ficará data dependent ou seja, ficará dependente dos dados para tomar decisões", avalia Diego Faust, operador de renda variável da Manchester Investimentos.

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A despeito da avaliação de que o Fed pode não começar a reduzir as taxas básicas de juros nos Estados Unidos, o Ibovespa sobe. Além da valorização do petróleo que estimula as ações da Petrobras, há fatores internos que podem explicar em parte a alta do Índice Bovespa, observa Faust. "Tivemos dados interessantes divulgados hoje no Brasil", diz.

O operador de renda variável da Manchester Investimentos cita por exemplo a taxa de inflação medida pelo IPC da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) de dezembro. Houve alta de 0,38%, ficando menor do que as estimativas de 0,50% a 0,55% na pesquisa do Projeções Broadcast. Ao mesmo tempo, a produção industrial cresceu 0,50% em novembro ante outubro, ficando igual à mediana. "Na parte fiscal a divida bruta ficou menor, em 73,8%, em relação aos 75% esperados. Isso dá um alívio à parte fiscal, que é uma grande preocupação", diz Faust, ao referir-se à taxa informada no âmbito do setor público consolidado de novembro pelo Banco Central nesta sexta.

Para Faust, os dados indicam que o "mercado brasileiro continua interessante."

Às 11h28, o Ibovespa subia 0,29%, aos 131.612,88 pontos, após subir 0,38%, na máxima aos 131.728,95 pontos, depois de ceder 0,49% na mínima aos 130.578,83 pontos. Petrobras avançava 0,85% (PN) e 1,22% (ON), enquanto os papéis de grandes bancos também avançavam. Já Vale ON (BVMF:VALE3) caía 1,55%, seguindo o recuo de 1,38% do minério de ferro em Dalian, na China.

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