Por David Shepardson
WASHINGTON (Reuters) - O indicado do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, para chefiar o Departamento de Transportes dirá a um comitê do Senado na quarta-feira que pretende assegurar a confiança mundial na fabricante de aviões norte-americana Boeing (NYSE:BA) após um incidente em pleno voo em 2024.
"Trabalharei com o Congresso e com a FAA (sigla em inglês para Administração Federal de Aviação) para restaurar a confiança global na Boeing e para garantir que nossos céus sejam seguros", diz Sean Duffy, ex-parlamentar da Câmara, de acordo com um depoimento escrito visto pela Reuters.
A Administração Federal de Aviação está mantendo a Boeing sob uma supervisão mais rígida por tempo indeterminado, um ano depois de uma porta faltando quatro parafusos se soltar de um novo Boeing 737 MAX 9 da Alaska Airlines (NYSE:ALK) em pleno ar. A Boeing também foi impedida de expandir sua produção para mais de 38 aviões MAX por mês.
A Boeing não se pronunciou em um primeiro momento.
O administrador da FAA, Mike Whitaker, planeja deixar o cargo em 20 de janeiro. A administradora adjunta, Katie Thomson, deixou a agência na semana passada. Trump ainda não nomeou um novo indicado para chefiar o departamento.
No sábado, Trump disse que indicaria Steve Bradbury, um ex-conselheiro geral do Departamento de Transportes, para atuar como secretário adjunto da pasta.
Duffy enfrentará uma série de problemas na aviação, como a persistente escassez de controladores de tráfego aéreo, o envelhecimento das instalações da FAA e uma série de incidentes perigosos que quase causaram acidentes.
(Reportagem de David Shepardson)