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Itaú e Bradesco negam que bancos tenham responsabilidade no caso Americanas

Publicado 24.01.2023, 17:23
Atualizado 24.01.2023, 20:30
© Reuters.

SÃO PAULO (Reuters) -Itaú Unibanco e Bradesco (BVMF:BBDC4) rejeitaram nesta terça-feira alegações de que os bancos têm responsabilidade na situação da Americanas, que pediu recuperação judicial na semana passada após revelar um rombo contábil de 20 bilhões de reais.

"É leviana a tentativa de atribuir aos bancos qualquer responsabilidade sobre as práticas contábeis irregulares da empresa", afirmou o Itaú (BVMF:ITUB4) em comunicado.

O Bradesco disse em comunicado separado não compactuar "com alegações que buscam criar narrativas para atribuir aos bancos qualquer responsabilidade sobre as práticas contábeis irregulares da empresa".

As declarações de dois dos maiores bancos do país acontecem dois dias após os acionistas de referência da Americanas --Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira-- terem negado em nota que soubessem de qualquer manobra contábil na Americanas.

Além disso, afirmaram que a PwC, auditora independente na Americanas, fazia uso regular de cartas de circularização usadas para confirmar as informações contábeis da varejista com fontes externas, incluindo os bancos.

"Nem essas instituições financeiras nem a PwC jamais denunciaram qualquer irregularidade", escreveram os acionistas de referência da varejistas.

As críticas públicas, incomuns em casos envolvendo disputas judiciais, revelam a rápida deterioração das conversas entre os bancos e os principais acionistas da Americanas, após esta ter recorrido na semana passada à Justiça contra credores, com uma dívida de 43 bilhões de reais.

O catalisador da crise --as falhas na contabilização das operações chamadas de risco sacado, nas quais bancos antecipam para uma empresa valores que ela tem a pagar para fornecedores-- tem levantado uma troca de acusações de parte a parte sobre a responsabilidade pelo ocorrido.

Para o Bradesco, há uma tentativa de "desviar a atenção do problema central, a falta de consistência dos números das demonstrações financeiras e as responsabilidades dos seus dirigentes sobre tal fato".

O Itaú acrescentou que as cartas de circularização citadas pelos maiores acionistas da Americanas apenas apoiam a auditoria na verificação das informações fornecidas pela empresa e foram respondidas segundo práticas de mercado. "E os saldos das operações também sempre foram reportados no sistema central de risco do Banco Central."

A troca de acusações acontece simultaneamente a uma batalha cada vez mais intensa em tribunais, com bancos tentando evitar que a Americanas tenha acesso a recursos já aprovados por eles, mas ainda não tomados pela varejista, que, por sua vez, luta pelo acesso ao dinheiro para preservar seu caixa.

A Reuters publicou mais cedo nesta terça-feira, citando fontes, que os bancos Santander Brasil (BVMF:SANB11) e Safra pediram impugnação da recuperação judicial da Americanas, e que o Bradesco planeja processar a empresa a partir do exterior.

O BTG Pactual (BVMF:BPAC11), por sua vez, teve uma derrota. Na semana passada, o banco havia obtido o bloqueio de 1,2 bilhão de reais para Americanas. Nesta terça-feira, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro suspendeu o bloqueio.

(Por Aluísio Alves e Paula Arend LaierEdição de Pedro Fonseca)

Últimos comentários

Não tem nenhum santo aí.
FL dorme com os ovos de Lemmam na boca. Se cagar na boca, os caras comem
deferiam ter feito trabalho mas a fundo e analisar melhor.... pwc cctz tem culpa por ter feito trabalho mto superficial
E a PWC está queita como se nada rivesse acontecido. Uma vergonha o papel da pWC e todos aqui apenas condenando os credores e investidores
os três acham que todos são idiotas.
Com certeza o bradesco ta junto
Trapaça!!!!??? Os controladores das Americanas têm, e tinham, total controle da empresa, possuem assento no Conselho de Administração (Sicupira, Paulo Alberto Lemann, o filho de Jorge Paulo Lemann) e eram os responsáveis por indicar os executivos, por isso, deveriam assumir a responsabilidade de arrumar o que permitiram que acontecesse. Não há como se desvencilhar dessa responsabilidade!!!!! Penso que é a única forma de limpar os nomes que gozavam de grande prestígio no mundo empresarial. Acho que isso não tem preço e será muito mais caro se recusarem tal empreitada. Com a palavra os sócios controladores...
Leviano é acusar uma juíza no CNJ por fraude para tentar se esquivar da ordem judicial de pagar o credor e ainda zerar a conta para o bacenjud não achar nada. Isso sim é leviano.
Só o que faltava os executivos da Americanas agiram de forma criminosa e querem atribuir aos credores, total inversão
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