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Juros sobem com riscos para a PEC dos Precatórios e alta do dólar

Publicado 04.11.2021, 14:42
Atualizado 04.11.2021, 18:11
© Reuters.  Juros sobem com riscos para a PEC dos Precatórios e alta do dólar
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Os juros futuros fecharam em alta nos vértices de médio e longo prazos, enquanto os de curto prazo zeraram a queda, com a curva ganhando inclinação. As preocupações com o futuro da PEC dos Precatórios, aprovada em primeiro turno na Câmara, se acentuaram ao longo do dia com os sinais de dificuldades que o governo terá nas próximas fases de tramitação. O dólar em alta global também ajudou a pressionar a curva. O desempenho poderia ter sido ainda pior, caso o Tesouro não tivesse optado por mais uma vez reduzir a oferta de prefixados no leilão.

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2023 fechou em 12,095%, de 12,106% na quarta no ajuste, e a do DI para janeiro de 2025 subiu de 12,036% para 12,17%. A do DI para janeiro de 2027 encerrou em 12,19%, de 12,043%.

Pela manhã, as taxas alternaram altas e baixas, com o mercado digerindo a aprovação da PEC. Nas primeiras horas, prevaleceu a leitura de que o texto, enfim, avançou e a curva chegou a devolver prêmios. A proposta abre espaço de R$ 91,6 bilhões no Orçamento de 2022 para pagamento do Auxílio Brasil e outros gastos, um ano antes da eleição presidencial. De imediato, foram relevados os riscos de novas alterações no texto e mesmo a mensagem emitida pelo placar apertado - 312 votos, margem de apenas quatro votos ante os 308 exigidos. Mas durante o dia foi ficando claro o quanto os "esforços" terão de ser redobrados. Apenas o texto base foi aprovado. Ainda têm de passar os destaques, que devem ser votados na terça-feira, 9, para então a matéria ser votada em segundo turno na Câmara e depois seguir para o Senado.

O PSB e o PDT ameaçam convencer os deputados da bancada que votaram a favor a mudarem de voto. No Senado, a bancada do PSDB firmou posição contra a PEC. Há dúvidas sobre o quanto de tudo isso é só um jogo de cena, mas é fato que abre espaço a negociações que piorem ainda mais o cenário de despesas. "O mercado passou a sentir a dificuldade que o texto terá para avançar, na dúvida sobre o quanto os partidos querem vender caro o seu apoio ou se é mesmo convicção", disse o gestor de renda fixa da Sicredi Asset, Cassio Andrade Xavier.

Para o economista-chefe da Guide Investimentos, João Maurício Rosal, o futuro da PEC é incerto, considerando a votação apertada e faltando ainda destaques, segundo turno e Senado. "A aprovação não garantiu muita visibilidade sobre o que terá de ser negociado ainda mais a frente. E o debate quanto aos invisíveis ainda não parece finalizado. Ou seja, o cenário ainda está nublado", avaliou.

Os "drivers" globais nesta quinta também não ajudaram a curva, com o dólar em alta generalizada ante emergentes, mesmo com o petróleo em baixa, e o real adicionalmente penalizado pelos fatores internos. A moeda americana no segmento a vista fechou em alta de 0,29%, a R$ 5,6061.

O Tesouro deu sua contribuição com oferta módica de prefixados, vendida integralmente: 450 mil LTN e 100 mil NTN-F. Talvez como forma de limitar efeitos de alguma turbulência na abertura relacionada à PEC, a instituição voltou a antecipar a divulgação dos lotes para antes das 9 horas.

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