São Paulo, 10 out (EFE).- O mercado do Brasil é "oportuno" para que as empresas espanholas invistam no país graças ao programa de concessões impulsionado pelo governo, informou nesta quinta-feira à Agência Efe o sócio da empresa de consultoria KPMG no Brasil, Mauricio Endo.
"O programa de concessões pode favorecer as empresas europeias porque é tão grande que as companhias locais não conseguirão competir", disse Endo, que participou hoje do "Seminário de Infraestruturas de Logísticas no Brasil", organizado em São Paulo pela Câmara Espanhola de Comércio no Brasil.
O Brasil anunciou em 2012 um Programa de Investimentos em Logística (PIL), que prevê a concessão de 7.500 quilômetros de estradas, 10 mil quilômetros de ferrovias e dois aeroportos, assim como a remodelação de 150 terminais portuários.
Para o representante da KPMG, durante os últimos dez anos as empresas espanholas viveram um processo de aprendizagem que lhes permitiu adquirir um "conhecimento mais adequado" do Brasil para a realização dos próximos investimentos.
De acordo com Endo, o país conta com "características locais específicas", motivo pelo qual, segundo ele, a melhor estratégia é a aliança de empresas estrangeiras com investidores locais.
"É importante que o estrangeiro traga valor agregado às empresas locais, como mais tecnologia ou capital", acrescentou.
Endo explicou que o governo brasileiro é consciente da necessidade de a iniciativa privada apresentar melhores serviços, sobretudo na área de infraestrutura, para que o país cresça acima da taxa anual de 4%.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu na última terça-feira a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto do Brasil em 2013 de 3,2% para 2,5%.
Durante o "Seminário de Infraestruturas de Logística do Brasil" foi feita uma análise do mapa de infraestruturas no país e foram abordadas oportunidades de investimento no setor, assim como outros projetos de financiamento de estruturas.
Segundo a diretora-executiva da Câmara Espanhola de Comércio no Brasil, María Luisa Castelo, as empresas que chegam ao país na atualidade são pequenas e médias, e estão vinculadas aos setores de construção civil, energia, tecnologia e serviços.
"A maior parte dessas empresas participa de projetos de concessão do governo, obras de infraestrutura, transportes, energia e programas de desenvolvimento social e urbano, em sociedade com parceiros locais", acrescentou. EFE
"O programa de concessões pode favorecer as empresas europeias porque é tão grande que as companhias locais não conseguirão competir", disse Endo, que participou hoje do "Seminário de Infraestruturas de Logísticas no Brasil", organizado em São Paulo pela Câmara Espanhola de Comércio no Brasil.
O Brasil anunciou em 2012 um Programa de Investimentos em Logística (PIL), que prevê a concessão de 7.500 quilômetros de estradas, 10 mil quilômetros de ferrovias e dois aeroportos, assim como a remodelação de 150 terminais portuários.
Para o representante da KPMG, durante os últimos dez anos as empresas espanholas viveram um processo de aprendizagem que lhes permitiu adquirir um "conhecimento mais adequado" do Brasil para a realização dos próximos investimentos.
De acordo com Endo, o país conta com "características locais específicas", motivo pelo qual, segundo ele, a melhor estratégia é a aliança de empresas estrangeiras com investidores locais.
"É importante que o estrangeiro traga valor agregado às empresas locais, como mais tecnologia ou capital", acrescentou.
Endo explicou que o governo brasileiro é consciente da necessidade de a iniciativa privada apresentar melhores serviços, sobretudo na área de infraestrutura, para que o país cresça acima da taxa anual de 4%.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu na última terça-feira a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto do Brasil em 2013 de 3,2% para 2,5%.
Durante o "Seminário de Infraestruturas de Logística do Brasil" foi feita uma análise do mapa de infraestruturas no país e foram abordadas oportunidades de investimento no setor, assim como outros projetos de financiamento de estruturas.
Segundo a diretora-executiva da Câmara Espanhola de Comércio no Brasil, María Luisa Castelo, as empresas que chegam ao país na atualidade são pequenas e médias, e estão vinculadas aos setores de construção civil, energia, tecnologia e serviços.
"A maior parte dessas empresas participa de projetos de concessão do governo, obras de infraestrutura, transportes, energia e programas de desenvolvimento social e urbano, em sociedade com parceiros locais", acrescentou. EFE