Investing.com – O dólar norte-americano caiu em relação ao iene na sexta-feira, reduzindo alguns dos ganhos da semana, após um rebaixamento de três pontos na classificação soberana da Espanha ter direcionado os investidores para a segurança da moeda japonesa.
USD/JPY atingiu 79,78 na quinta-feira, a maior alta do par desde 25 de maio; posteriormente, o par se consolidou em 79,45 no fechamento das negociações de sexta-feira, com alta de 1,74% ao longo da semana.
Era possível que o par de moedas encontrasse apoio em 78,86, a baixa de 30 de maio, e resistência em 80,06, a alta de 23 de maio.
A agência de classificação Fitch rebaixou a classificação de crédito da Espanha em três pontos, para BBB, na sexta-feira, e indicou que novos cortes ainda podem ser feitos enquanto o país lutar para estabilizar seu frágil sistema bancário.
O rebaixamento foi feito após altos funcionários da União Europeia terem se preparado para discutir as opções de ajuda financeira para a Espanha em uma teleconferência na manhã de sábado.
Os traders também permaneceram cautelosos depois que a China anunciou um corte surpresa na taxa de juros, na quinta-feira, algo que alguns participantes do mercado entenderam como um sinal de que a segunda maior economia do mundo pode estar desacelerando mais do que se pensava anteriormente.
O dólar norte-americano atingiu uma alta de quase duas semanas em relação ao iene na quinta-feira, após o presidente do Federal Reserve (Fed), Ben Bernanke, ter advertido que a economia dos EUA enfrentava “riscos significativos” decorrentes da crise na Europa, mas Bernanke se absteve de indicar que o banco central estava preparado para implantar qualquer nova medida de estímulo.
Em depoimento a um comitê do Congresso, em Washington, Bernanke disse que o Fed manteve-se “preparado para tomar medidas” para proteger a economia dos EUA e o sistema financeiro se as atuais pressões sobre o sistema financeiro se intensificarem, mas não chegou a indicar que essas ações podem realmente acontecer.
Na segunda-feira, o presidente do Banco do Japão, Masaaki Shirakawa, disse que o banco central deve acompanhar de perto o impacto que os recentes ganhos do iene podem causar na economia japonesa, mas não chegou a indicar se o banco está planejando qualquer flexibilização monetária adicional no curto prazo.
Na próxima semana, os mercados estarão atentos aos acontecimentos na Espanha, uma vez que o país começa a esculpir os detalhes de um pacote de resgate financeiro para os seus bancos, ao passo que a incerteza quanto ao resultado das eleições gregas em 17 de junho pode ainda pesar.
Os investidores também voltarão a atenção para a reunião de política monetária do Banco do Japão, na sexta-feira, bem como para os dados sobre as vendas no varejo dos EUA, que devem ser divulgados na próxima quarta-feira, pois os investidores tentam medir a força da recuperação econômica do país.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 11 de junho
O Japão deve divulgar dados oficiais sobre a atividade manufatureira, bem como dados preliminares sobre as encomendas de ferramentas para máquinas.
Terça-feira, 12 de junho
O Japão deve divulgar dados oficiais sobre a atividade do setor terciário, um indicador importante da saúde econômica. No final do dia, o presidente do Banco do Japão, Masaaki Shirakawa, deve se pronunciar; seus comentários serão acompanhados de perto com o intuito de obter quaisquer pistas de uma possível direção futura da política monetária.
Os EUA devem publicar dados oficiais sobre os preços de importação, bem como um relatório do governo sobre o saldo orçamental federal.
Quarta-feira, 13 de junho
O Japão deve publicar dados do governo sobre as principais encomendas de máquinas, um indicador importante da produção.
No fim do dia, os EUA devem divulgar dados oficiais sobre as vendas no varejo, o indicador mais importante dos gastos dos consumidores, que representa a parte majoritária da atividade econômica global do país. O país também deve produzir dados sobre a inflação de preços ao produtor, estoques empresariais e estoques de petróleo bruto.
Quinta-feira, 14 de junho
Os EUA devem produzir dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor e sobre as transações correntes do país, bem como um relatório do governo sobre os pedidos iniciais de auxílio-desemprego.
Sexta-feira, 15 de junho
O Banco do Japão deve anunciar sua taxa básica de juros. O anúncio deve ser acompanhado por uma declaração de taxa de juros do banco e seguido por uma coletiva de imprensa visando discutir a decisão da taxa.
Os EUA devem resumir a semana com dados oficiais sobre a atividade manufatureira na região de Nova York, sobre a taxa de utilização de capacidade e produção industrial. Além disso, o país também deve divulgar relatórios preliminares, produzidos pela Universidade de Michigan, sobre a confiança do consumidor e sobre as previsões de inflação.
USD/JPY atingiu 79,78 na quinta-feira, a maior alta do par desde 25 de maio; posteriormente, o par se consolidou em 79,45 no fechamento das negociações de sexta-feira, com alta de 1,74% ao longo da semana.
Era possível que o par de moedas encontrasse apoio em 78,86, a baixa de 30 de maio, e resistência em 80,06, a alta de 23 de maio.
A agência de classificação Fitch rebaixou a classificação de crédito da Espanha em três pontos, para BBB, na sexta-feira, e indicou que novos cortes ainda podem ser feitos enquanto o país lutar para estabilizar seu frágil sistema bancário.
O rebaixamento foi feito após altos funcionários da União Europeia terem se preparado para discutir as opções de ajuda financeira para a Espanha em uma teleconferência na manhã de sábado.
Os traders também permaneceram cautelosos depois que a China anunciou um corte surpresa na taxa de juros, na quinta-feira, algo que alguns participantes do mercado entenderam como um sinal de que a segunda maior economia do mundo pode estar desacelerando mais do que se pensava anteriormente.
O dólar norte-americano atingiu uma alta de quase duas semanas em relação ao iene na quinta-feira, após o presidente do Federal Reserve (Fed), Ben Bernanke, ter advertido que a economia dos EUA enfrentava “riscos significativos” decorrentes da crise na Europa, mas Bernanke se absteve de indicar que o banco central estava preparado para implantar qualquer nova medida de estímulo.
Em depoimento a um comitê do Congresso, em Washington, Bernanke disse que o Fed manteve-se “preparado para tomar medidas” para proteger a economia dos EUA e o sistema financeiro se as atuais pressões sobre o sistema financeiro se intensificarem, mas não chegou a indicar que essas ações podem realmente acontecer.
Na segunda-feira, o presidente do Banco do Japão, Masaaki Shirakawa, disse que o banco central deve acompanhar de perto o impacto que os recentes ganhos do iene podem causar na economia japonesa, mas não chegou a indicar se o banco está planejando qualquer flexibilização monetária adicional no curto prazo.
Na próxima semana, os mercados estarão atentos aos acontecimentos na Espanha, uma vez que o país começa a esculpir os detalhes de um pacote de resgate financeiro para os seus bancos, ao passo que a incerteza quanto ao resultado das eleições gregas em 17 de junho pode ainda pesar.
Os investidores também voltarão a atenção para a reunião de política monetária do Banco do Japão, na sexta-feira, bem como para os dados sobre as vendas no varejo dos EUA, que devem ser divulgados na próxima quarta-feira, pois os investidores tentam medir a força da recuperação econômica do país.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 11 de junho
O Japão deve divulgar dados oficiais sobre a atividade manufatureira, bem como dados preliminares sobre as encomendas de ferramentas para máquinas.
Terça-feira, 12 de junho
O Japão deve divulgar dados oficiais sobre a atividade do setor terciário, um indicador importante da saúde econômica. No final do dia, o presidente do Banco do Japão, Masaaki Shirakawa, deve se pronunciar; seus comentários serão acompanhados de perto com o intuito de obter quaisquer pistas de uma possível direção futura da política monetária.
Os EUA devem publicar dados oficiais sobre os preços de importação, bem como um relatório do governo sobre o saldo orçamental federal.
Quarta-feira, 13 de junho
O Japão deve publicar dados do governo sobre as principais encomendas de máquinas, um indicador importante da produção.
No fim do dia, os EUA devem divulgar dados oficiais sobre as vendas no varejo, o indicador mais importante dos gastos dos consumidores, que representa a parte majoritária da atividade econômica global do país. O país também deve produzir dados sobre a inflação de preços ao produtor, estoques empresariais e estoques de petróleo bruto.
Quinta-feira, 14 de junho
Os EUA devem produzir dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor e sobre as transações correntes do país, bem como um relatório do governo sobre os pedidos iniciais de auxílio-desemprego.
Sexta-feira, 15 de junho
O Banco do Japão deve anunciar sua taxa básica de juros. O anúncio deve ser acompanhado por uma declaração de taxa de juros do banco e seguido por uma coletiva de imprensa visando discutir a decisão da taxa.
Os EUA devem resumir a semana com dados oficiais sobre a atividade manufatureira na região de Nova York, sobre a taxa de utilização de capacidade e produção industrial. Além disso, o país também deve divulgar relatórios preliminares, produzidos pela Universidade de Michigan, sobre a confiança do consumidor e sobre as previsões de inflação.