Na segunda-feira, o presidente francês Emmanuel Macron expressou sérias preocupações sobre o avanço do programa nuclear do Irã, afirmando que este está se aproximando de um ponto potencialmente irreversível. Durante seu discurso aos embaixadores franceses em Paris, ele destacou a aceleração do programa, sugerindo que está chegando a um momento crítico.
O Irã acumulou material nuclear suficiente para criar várias ogivas caso o governo decida buscar armas nucleares. Este desenvolvimento segue a decisão do Irã de aumentar sua produção de combustível nuclear como uma contramedida às críticas da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) das Nações Unidas. A AIEA havia repreendido o Irã por não esclarecer questões relacionadas à descoberta de partículas de urânio em locais não declarados por Teerã. O governo iraniano tem argumentado consistentemente que suas ambições nucleares são exclusivamente para geração de energia.
A AIEA está preparando um relatório detalhado que pode levar à reintrodução de sanções da ONU ao Irã antes que as sanções atuais expirem em outubro de 2025. Essas sanções poderiam ser reintroduzidas através de um mecanismo de "snap back", parte do acordo nuclear anterior que foi descartado em 2018 pelo então presidente Donald Trump. O acordo havia inicialmente limitado as atividades nucleares do Irã em troca da suspensão das sanções.
Macron também mencionou o próximo diálogo com a nova administração americana, referindo-se ao retorno antecipado de Donald Trump à Casa Branca ainda este mês. Espera-se que o diálogo aborde a questão nuclear iraniana, que Macron identifica como um desafio estratégico e de segurança significativo para a Europa e seus aliados. Ele também apontou o apoio do Irã à Rússia no conflito contra a Ucrânia, enfatizando ainda mais o nível de ameaça.
No contexto das capacidades nucleares do Irã, é importante notar que o país opera milhares de centrífugas capazes de enriquecer urânio. Embora essas centrífugas sejam geralmente usadas para produzir combustível para reatores, elas podem ser ajustadas para enriquecer urânio a níveis mais altos, o que é necessário para a fabricação de armas nucleares.
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