A Neoenergia (BVMF:NEOE3) registrou lucro líquido ajustado de R$ 908 milhões no terceiro trimestre deste ano, queda de 7% em relação ao mesmo período de 2023. Sem ajustes, o lucro totalizou R$ 841 milhões, diminuição de 46% na mesma base anual de comparação.
O Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda, da sigla em inglês) somou R$ 2,485 bilhões ao final de setembro, diminuição de 5% ante o mesmo intervalo do ano passado.
Os resultados do trimestre foram impactados por reajustes tarifários negativos da parcela B das distribuidoras e pelo fim do contrato da usina Termopernambuco, no segundo trimestre deste ano. A termelétrica, contudo, teve a antecipação da operação comercial da autorizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a partir de outubro.
A receita líquida totalizou R$ 11,833 bilhões de julho a setembro de 2024, crescimento anual de 23%. Já a dívida líquida consolidada fechou o período em R$ 42,177 bilhões, aumento de 8%. A alavancagem medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado ficou em 3,43% ao final do trimestre, elevação de 0,26 ponto porcentual (p.p.) ante o mesmo intervalo de 2023.
O montante investido no trimestre alcançou R$ 2,6 bilhões, com crescimento de 17% em relação ao aportado um ano antes, informou a Neoenergia.
Acumulado do ano
No acumulado do ano, o lucro líquido da Neoenergia alcançou R$ 2,923 bilhões, aumento de 2% em relação a igual intervalo de 2023. O Ebitda dos nove meses totalizou R$ 7,733 bilhões, elevação de 2%, na mesma base de comparação. Já a receita ficou em R$ 33,836 bilhões, avanço anual de 8%.
De janeiro a setembro deste ano, os investimentos da Neoenergia foram de R$ 6,7 bilhões, aumento de 4% em relação ao registrado um ano antes. Desse total, R$ 3,7 bilhões foram destinados à distribuição de energia para a melhoria contínua do fornecimento nas cinco concessionárias: Brasília (DF), Coelba (BVMF:CEEB3) (BA), Cosern (BVMF:CSRN3) (RN), Elektro (SP/MS) e Pernambuco (PE).