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Investing.com - O investidor bilionário Paul Tudor Jones acredita que o mercado de ações poderá ver um movimento significativo de alta nos dois últimos meses do ano, mas espera um posicionamento defensivo até o final de outubro, quando vários eventos-chave convergem.
Falando à Bloomberg TV, Jones identificou a última semana de outubro como um período crítico quando os principais relatórios de lucros das empresas de tecnologia serão divulgados, proporcionando maior clareza sobre a resolução do conflito EUA-China, e coincidindo com uma reunião do Federal Reserve.
"Se o Nasdaq estiver mais alto no início de novembro, então você tem chance de uma verdadeira arrancada nos últimos dois meses", disse Jones, embora tenha admitido que atualmente não está assumindo uma posição longa em ações, preferindo esperar "uma ou duas semanas" antes de tomar decisões.
Em relação a investimentos alternativos, Jones observou que tanto o ouro quanto as criptomoedas tiveram bom desempenho desde o que ele chamou de "dia da libertação". O ouro ganhou 22% e atualmente está superando o Bitcoin, apesar de aproximadamente US$ 40 bilhões terem fluído para ETFs de Bitcoin e Ethereum, igualando entradas similares para ouro e prata.
"Claramente o varejo cometeu um erro ao tentar descobrir qual das duas operações de desvalorização vai superar a outra", disse Jones. Embora anteriormente favorecesse o Bitcoin, ele agora acredita que "ouro e prata superarão as criptomoedas" até o final do ano.
Jones também expressou preocupações sobre a inflação futura, sugerindo que as atuais restrições fiscais estão impulsionando a busca por um presidente do Federal Reserve que implementará uma política monetária mais flexível. Ele apontou para a necessidade de reduzir a relação dívida/PIB com taxas de juros mais baixas.
"A única maneira de reduzir a dívida em relação ao PIB é ter um crescimento nominal que exceda sua taxa de juros", explicou Jones, acrescentando que este ambiente econômico torna difícil evitar que a inflação ressurja "de forma mais séria" em cerca de 18 meses.
Jones caracterizou a atual situação econômica global como "desvalorização da moeda fiduciária ocorrendo praticamente em todo o mundo", com bancos centrais mantendo os vigilantes dos títulos "sob controle" enquanto são pressionados em direção a políticas acomodatícias.
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