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Petroleiros e Petrobras retomam negociações sobre acordo coletivo

Publicado 05.01.2017, 21:19
Atualizado 05.01.2017, 21:20
© Reuters.  Petroleiros e Petrobras retomam negociações sobre acordo coletivo
PETR4
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RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Petrobras (SA:PETR4) e a Federação Única dos Petroleiros (FUP), que reúne a maior parte dos sindicatos de funcionários da estatal, se reuniram nesta quinta-feira e decidiram retomar as negociações sobre o acordo trabalhista de 2016.

O coordenador-geral da FUP, José Maria Rangel, disse à Reuters que a reunião foi para apresentar ao setor de Recursos Humanos as demandas da categoria. Dentre elas, os sindicatos querem a prorrogação do atual Acordo Coletivo de Trabalho até 31 de agosto de 2018 e a reposição integral da inflação nos salários.

"A escalada neoliberal instalada, que, entre outros ataques, vem para retirar direitos da classe trabalhadora, norteou a FUP a reivindicar a prorrogação do atual acordo até 31 de agosto de 2018", disse a FUP, em uma nota publicada em seu site.

Apesar de não ter aceito as reivindicações, a Petrobras disse em nota que aceitou continuar as negociações e que a expectativa é que esses esforços possam avançar nas próximas semanas.

"Embora a convergência final não tenha sido alcançada na reunião de hoje, a decisão da FUP de apresentar uma proposta é bem-vinda pela Petrobras, porque mostra o início de uma aproximação entre as demandas dos trabalhadores e a situação financeira atual da empresa", disse a Petrobras.

No fim de dezembro, 10 dos 13 sindicatos filiados à federação aprovaram o início de uma greve, sem registro de grande adesão dos trabalhadores e encerrada poucos dias depois, para uma avaliação do movimento.

A empresa chegou a propor opção de redução da jornada diária de trabalho de 8 para 6 horas, mediante redução de 25 por cento da remuneração, para empregados em horário flexível e sem função gratificada. E ofereceu um reajuste salarial abaixo da inflação de 2016.

Após a aprovação da greve, a Petrobras chegou a pedir uma mediação ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), como forma de buscar avanços nas discussões, mas que foi negado.

(Por Marta Nogueira)

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