Por Ana Beatriz Bartolo
Investing.com - O balanço do segundo trimestre da Prio, como agora é conhecida a Petrorio (BVMF:PRIO3), foi positivo, segundo o Itaú BBA. O banco de investimentos disse que os números vieram em linha com o esperado e também destacou a redução nos custos de extração da petroleira.
Às 11h36, as ações da Prio caíam 0,25%, a R$ 23,70. No mesmo horário, o Ibovespa subia 1,27%, a 105.095 pontos.
A Prio registrou um Ebitda ajustado de US$ 269 milhões no 2T22, um aumento de 18% no trimestre e em linha com as estimativas do Itaú BBA, que levavam em conta maiores volumes de vendas e preços de petróleo, e menores custos de extração.
No 2T22, a empresa vendeu 3,3 milhões de barris, implicando um crescimento de volume de 20% no trimestre. Segundo o Itaú BBA, a Prio conseguiu se beneficiar dos altos preços do petróleo no período.
A receita líquida foi de US$ 377 milhões e o custo de caixa da empresa foi de US$ 108 milhões. A companhia reportou outro patamar recorde no custo de extração, que caiu 22% em relação ao apresentado no 2T21, chegando a US$ 11,10 por barril.
A significativa redução ano a ano no custo de extração pode ser atribuída em grande parte ao início da produção do poço TBMT-10H em outubro de 2021, que adicionou cerca de 3 kbpd à companhia, explica o Itaú BBA.
O banco de investimentos também aponta que as expectativas sobre a Prio devem se voltar para o desenvolvimento do campo de Frade nos próximos meses, com destaque para a produção do poço ODP4, que teve uma produção inicial de 15 kbpd, praticamente dobrando a produção do campo. O Campo de Frade deve ajudar a reduzir ainda mais o custo de extração da companhia.
O Itaú BBA mantém a sua indicação outperform sobre as ações da Prio, com preço-alvo de R$ 22.
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