Money Times - O plano de reestruturação da BRF (SA:BRFS3), operacional e financeiro, deve recolocar a empresa nos trilhos, avalia a equipe de análise do Bradesco (SA:BBDC4). Em um relatório publicado nesta quarta-feira (18), os analistas aumentaram o preço-alvo para os papéis de R$ 30 para R$ 35 para dezembro de 2019 e reiteraram a recomendação de compra.
O analista Leandro Fontanesi enxerga o plano como factível e a execução ao longo do segundo semestre do ano (e não os resultados trimestrais) deve ser o principal direcionador para o preço das ações. “Em um cenário com premissas menos otimistas, acreditamos que a BRF teria caixa suficiente até 2022, mas existem alternativas para evitar um aumento de capital”, explica.
O ousado plano de reestruturação de negócios da empresa tem o objetivo de arrecadar até R$ 5 bilhões. A ideia é focar as suas operações no mercado doméstico brasileiro, na Ásia e no mercado muçulmano, neste último caso atendido por plantas exclusivas, que incluem os ativos de Banvit, na Turquia.
Segundo Fontanesi, o preço atual das ações só reflete a realização de 40% do plano anunciado pelo novo CEO, Pedro Parente. “Vemos alguns direcionadores para a companhia, incluindo a venda de ativos não essenciais (incluindo ativos imobiliários), além dos desinvestimentos em ativos na Argentina, Tailândia e Europa”, destaca.
Por Money Times