Com alta de +23% em 2 pregões, esta ação de satélites pode decolar ainda mais
Investing.com - O RBC Capital Markets iniciou a cobertura da Linde (NYSE:LIN) Plc (ETR:LIN) com classificação "outperform" e preço-alvo de US$ 576, o que implica um potencial de alta de 22,4% em relação ao último fechamento da ação a US$ 470,53.
A corretora citou o crescimento consistente dos lucros do gigante de gases industriais, forte programa de retorno de capital e um backlog de projetos de US$ 10,4 bilhões como principais suportes para a ação.
Os analistas avaliam a Linde em 32 vezes sua estimativa de lucro por ação para 2026 de US$ 18. Esse múltiplo está no limite superior do intervalo histórico de P/L da Linde, de 20x a 33x, e reflete o perfil de crescimento de LPA de dois dígitos da empresa. A Linde registrou uma taxa composta anual de crescimento do LPA de aproximadamente 16% desde 2019.
Apesar dos volumes industriais fracos, a Linde tem aumentado seus lucros por meio de aumentos constantes de preços.
A empresa entregou ganhos de preços de baixo a médio dígito único sobre volumes praticamente estáveis ao longo de vários anos, expandindo as margens de EBITDA de 18,7% em 2019 para 29,4% em 2024.
Cerca de 25% da receita está vinculada a acordos de fornecimento no local, que exigem maior investimento inicial, mas têm menor custo por unidade, sustentando o poder de precificação e contratos de longo prazo.
O backlog da empresa inclui apenas projetos que aumentam os lucros, apoiados por contratos de take-or-pay, cláusulas de repasse de custos ou taxas de cancelamento.
O RBC vê esse backlog, juntamente com a demanda estável em mercados finais como saúde e eletrônicos, como um amortecedor contra a incerteza macroeconômica.
A Linde espera um impacto cambial para 2025 de cerca de 2%, abaixo das estimativas anteriores de 4%, e manteve o ponto médio de sua orientação de LPA em US$ 16,35 para o ano.
Isso se compara às estimativas de consenso de US$ 16,40. A orientação de LPA da empresa para o segundo trimestre é de US$ 3,95 a US$ 4,05, versus consenso de US$ 4,02.
A Linde priorizou a alocação de capital para retornos aos acionistas e crescimento de projetos. Desde 2021, a empresa recomprou de US$ 4 bilhões a US$ 5 bilhões em ações anualmente.
O RBC espera pelo menos US$ 4 bilhões em recompras este ano, equivalente a aproximadamente 1,8% das ações em circulação. A Linde também mantém baixa alavancagem financeira, com dívida líquida para EBITDA abaixo de 2x desde 2020.
Os gastos de capital estão aumentando, impulsionados por projetos de crescimento, com capex para 2025 previsto entre US$ 5 bilhões e US$ 5,5 bilhões.
O RBC vê esse aumento como um sinal positivo de investimento em retornos estáveis de longo prazo. Cerca de 60% da implantação de capital de 2024 foi devolvida aos acionistas via dividendos e recompras.
O RBC considera a grande escala da Linde, vantagens de custo e infraestrutura global como diferenciais competitivos fundamentais em um setor commoditizado.
A corretora acredita que esses pontos fortes sustentam uma avaliação premium em relação aos concorrentes e outras empresas químicas especializadas.
Os analistas estimam o LPA da Linde para 2025 em US$ 16,35 e o LPA para 2026 em US$ 18, ligeiramente acima do consenso de US$ 17,94. A avaliação atual da Linde está em 28,8x os lucros de 2025 e 26,1x para 2026.
A avaliação do RBC implica um potencial de alta para US$ 662 em um cenário otimista e queda para US$ 428. A corretora afirmou que a estabilidade da Linde, modelo de precificação e pipeline de projetos a tornam uma opção defensiva no setor químico.
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