Investing.com – O euro ampliou ganhos anteriores em relação ao dólar norte-americano hoje, uma vez que a demanda pela moeda estadunidense enfraqueceu após dados terem mostrado que as vendas de imóveis residenciais novos nos EUA cresceram mais do que o esperado no mês passado.
EUR/USD atingiu 1,2695 nas negociações norte-americanas da manhã, a maior alta do par desde 22 de outubro; posteriormente, o par consolidou-se em 1,2685, subindo 0,30%.
Espera-se que o par encontre apoio em 1,2582, a baixa de 7 de outubro, e resistência em 1,2769, a alta de 14 de outubro.
O dólar norte-americano ficou sob pressão após dados oficiais terem mostrado que as vendas de imóveis residenciais nos EUA subiram 0,2% no mês passado, para 467.000 unidades, abaixo das expectativas de um ganho para 470.000 unidades.
Os números de agosto foram revistos para baixo em uma alta de 15,3%, para 466.000 unidades em relação a uma estimativa anterior de um aumento de 18,0%, para 504.000 unidades.
No início da semana, a Associação Nacional de Corretores (NAR) disse que as vendas norte-americanas de imóveis residenciais usados aumentaram 2,4%, para 5,17 milhões de unidades no mês passado, de 5,05 milhões atingidos em agosto. Os analistas esperavam que as vendas de imóveis residenciais usados nos EUA subissem 1%, para 5,10 milhões de unidades em setembro.
Enquanto isso, o euro permaneceu apoiado, após dados divulgados hoje terem mostrado que o índice Gfk do clima do consumidor na Alemanha subiu para 8,5 em outubro, de uma leitura de 8,4 em setembro, cujos números foram revistos para cima em relação a uma estimativa anterior de 8,3.
Os analistas esperavam que o índice caísse para 8,0 este mês.
Mas os investidores permaneceram cautelosos, após o jornal The New York Times ter noticiado no início do dia que um médico em Nova York, identificado como Craig Spencer, apresentou resultado positivo no teste do vírus Ebola após retornar de uma viagem para tratamento de pacientes na África Ocidental.
O euro ficou estável em relação à libra, com EUR/GBP caindo 0,07%, para 0,7883.
No Reino Unido, dados preliminares divulgados hoje mostraram que o produto interno bruto (PIB) britânico subiu 0,7% no terceiro trimestre, em consonância com as estimativas, após uma alta de 0,9% nos três meses até junho.
Anualmente, o PIB do Reino Unido subiu a uma taxa anualizada de 3,0% no último trimestre, como os mercados haviam previsto, caindo em relaão a uma taxa de crescimento de 3,2% no segundo trimestre.