LONDRES (Reuters) - A Shell e a BP se uniram aos seus pares nesta terça-feira ao reportar lucro acima do esperado, após realizarem cortes mais profundos nos gastos para lidar com um declínio nos preços de petróleo que está agora em seu terceiro ano.
As companhias disseram que estavam bem encaminhadas em se adaptar aos preços que caíram pela metade desde 2014. Mas qualquer nova queda poderia testar sua habilidade para investir em crescimento e garantir os dividendos relativamente grandes que seus acionistas esperam.
As ações da Shell subiram mais de 4 por cento após a companhia anunciar lucro trimestral mais alto do que o da arquirrival norte-americana Exxon Mobil (NYSE:XOM), a maior companhia de petróleo listada em produção e capitalização de mercado.
A gigante anglo-holandesa, que adquiriu a rival BG por 54 bilhões de dólares mais cedo neste ano, ficou sob pressão para cortar gastos após o lucro do segundo trimestre bem abaixo das previsões.
O presidente da Shell, Ben van Beurden, disse que o setor do petróleo ainda precisava sair de águas turbulentas, mas enormes contenções de gastos significavam que gigantes do petróleo estavam perto de equilibrar suas operações aos preços atuais de cerca de 50 dólares por barril.
(Por Ron Bousso e Karolin Schapps; reportagem adicional de Christoph Steitz)
((Tradução Redação São Paulo, 5511 56447765))
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