Investing.com - A Sinqia registrou no terceiro trimestre de 2019 lucro bruto de R$ 15,7 milhões, crescimento de 18,5% sobre o terceiro trimestre de 2018, aumento de R$ 2,5 milhões. As últimas quatro aquisições contribuíram significativamente para este resultado.
Com isso, as ações da companhia operam com ganhos nesta quinta-feira, com avanço de 2,68% a R$ 17,60 por volta das 14h38.
O resultado foi o primeiro com dados completos das últimas quatro aquisições (ConsultBrasil, Atena, ADSPrev e Softpar).
A receita líquida chegou a R$ 46,4 milhões, um crescimento de 30,0% sobre o mesmo período do ano passado. Houve um aumento de R$ 10,7 milhões, sendo R$ 9,9 milhões inorgânicos e R$ 0,8 milhão orgânico. “O aumento orgânico deve-se ao avanço nas receitas de subscrição de software, um bom sinal de que a mudança no modelo comercial tem alcançado seu objetivo”, comenta Bernardo Gomes, diretor-presidente da Sinqia.
A receita recorrente, também recorde, foi de R$ 38,1 milhões, crescimento de 34,0% sobre o terceiro trimestre de 2018, e representou 82,2% do total, elevado patamar que assegura alta previsibilidade dos negócios da companhia.
As despesas gerais e administrativas atingiram R$ 9,9 milhões, crescimento de 17,2% sobre o terceiro trimestre de 2018, aumento de R$ 1,5 milhão, proveniente principalmente da consolidação das despesas inorgânicas.
O EBITDA ajustado alcançou recorde de R$ 6,0 milhões, um aumento de R$ 1,2 milhão, expressivo crescimento de 24,3% sobre o terceiro trimestre de 2018. Já a margem EBITDA ajustada foi de 13,0% contra 13,6% do terceiro trimestre de 2018, leve queda de 0,6 ponto percentual, devido principalmente à margem bruta comprimida pelas implantações.
Para o BTG Pactual (SA:BPAC11), no geral, o terceiro trimestre trouxe um conjunto inspirador de resultados, que devem apoiar a valorização do ativo. Para os analistas, a Sinqia não é apenas o principal player no mercado de software de serviços financeiros, mas também está em posição única para consolidá-lo.
Depois de arrecadar R$ 360 milhões em uma oferta subsequente concluída em setembro, o banco espera que a Sinqia entre em outro ciclo de expansão via fusões e aquisições, com o potencial de dobrar a receita em 2-3 anos. A recomendação segue de compra.