NOVA YORK (Reuters) - Um juiz federal rejeitou nesta quarta-feira pedido de Donald Trump para um novo julgamento em um processo civil movido por E. Jean Carroll, em que um júri considerou o ex-presidente dos Estados Unidos responsável por abusar sexualmente e difamar a escritora e concedeu a ela 5 milhões de dólares em danos.
Em uma decisão de 59 páginas, o juiz Lewis Kaplan, em Manhattan, disse que o veredicto de 9 de maio não foi um "erro judicial".
Carroll acusou Trump de estuprá-la no provador de uma loja de departamentos de Manhattan em meados da década de 1990 e, depois, classificar o incidente como uma farsa em uma postagem de outubro de 2022 em sua plataforma Truth Social.
Trump argumentou que conceder a Carroll uma compensação por agressão sexual foi "excessivo" porque o júri concluiu que ele não a estuprou, e que o valor por difamação foi baseado em "pura especulação".
Os advogados de Trump e Carroll não responderam imediatamente aos pedidos de comentários.
(Reportagem de Jonathan Stempel em Nova York)