A Suíça reafirmou seu compromisso em impor sanções contra a Rússia, apesar de optar por não implementar totalmente a última rodada de restrições estabelecidas pela União Europeia. Esta semana, o governo suíço anunciou sua decisão de excluir uma cláusula específica que afeta subsidiárias de empresas sediadas em países terceiros.
Esta medida atraiu críticas dos Estados Unidos, com o Embaixador Scott Miller expressando desapontamento com a decisão.
A cláusula em questão obriga as empresas a garantir que suas subsidiárias operando em outros países não ajam de maneira a contornar as sanções da UE. O Secretariado de Estado para Assuntos Econômicos (SECO), que gerencia o regime de sanções suíço, explicou que a cláusula apenas exige que as empresas evitem a evasão de sanções através de suas subsidiárias na medida do possível.
O SECO destacou a ambiguidade da cláusula, observando a dificuldade para as empresas determinarem as medidas necessárias para cumpri-la.
O SECO indicou que o governo suíço pode considerar adotar uma versão mais definida da cláusula no futuro. Apesar da posição atual, o SECO reiterou: "A Suíça está inabalável e inequivocamente comprometida com as sanções contra a Rússia."
A decisão de não adotar integralmente o 14º pacote de sanções da UE levantou preocupações, particularmente em relação a traders de commodities baseados na Suíça que estabeleceram operações no exterior e suas potenciais interações comerciais com a Rússia. O Embaixador Miller declarou: "A decisão do Conselho Federal de não adotar completamente todos os componentes do 14º pacote de sanções da UE ontem é decepcionante, e esperamos que trabalhe para fechar a brecha que permite que subsidiárias no exterior evadam sanções."
A Reuters contribuiu para este artigo.
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