Inflação acelera para 0,48% em setembro, diz IBGE
A recente imposição de tarifas abrangentes pelos Estados Unidos está remodelando o cenário global de investimentos, segundo Nigel Green, CEO do deVere Group, uma das maiores organizações independentes de consultoria financeira e gestão de ativos do mundo. Os EUA impuseram uma tarifa de 25% sobre importações do Canadá e México, mais 10% sobre importações chinesas, e há uma ameaça iminente contra a União Europeia.
Green enfatizou que essas são forças transformadoras imediatas que exigem ação dos investidores. Ele alertou que a inflação deve aumentar devido ao aumento dos custos de bens cotidianos, o que pressionará as margens corporativas e remodelará as cadeias de suprimentos em diversos setores.
As previsões do deVere Group sugerem que a inflação americana pode subir até 2,1%. Isso poderia pressionar o Federal Reserve a manter uma postura mais hawkish por um período mais longo do que os mercados haviam previsto, segundo Green. Ele ressaltou que os investidores devem reavaliar seu posicionamento diante desses desenvolvimentos.
O CEO sugeriu que o atual ambiente inflacionário impulsionado por tarifas exige alocação estratégica de ativos. Ele acredita que aqueles que agirem agora estarão melhor posicionados para transformar volatilidade em oportunidade. O dólar americano, frequentemente fortalecido por tensões comerciais, deve manter sua resiliência à medida que investidores buscam segurança percebida. Commodities, já em alta demanda, podem experimentar novos aumentos de preços, beneficiando setores de energia e industrial.
Ao mesmo tempo, ações de manufatura doméstica podem se valorizar conforme as cadeias de suprimentos se ajustam às novas realidades tarifárias. No entanto, empresas dependentes de importações enfrentam custos crescentes, o que pode resultar em pressão sobre margens ou aumentos de preços para consumidores. Green enfatizou que setores como tecnologia, varejo e automotivo precisarão navegar cuidadosamente neste ambiente. Ele sugeriu que empresas proativas com forte poder de precificação ou que exploram mercados alternativos estarão melhor posicionadas para prosperar.
A tarifa adicional de 10% sobre produtos chineses agrava as fricções econômicas existentes, amplificando custos para indústrias que dependem da vasta infraestrutura manufatureira da China. Green afirmou que empresas e investidores em todo o mundo devem antecipar e se ajustar a um mundo onde recalibrações da cadeia de suprimentos são essenciais.
Ele acrescentou que setores como commodities, energia e industriais, que prosperam em ambientes inflacionários, estão posicionados para forte desempenho. Empresas que conseguem repassar custos sem erodir a demanda se destacarão frente aos concorrentes que lutam para manter margens.
Green concluiu afirmando que as tarifas representam uma mudança crucial na política econômica global com consequências imediatas e potencialmente duradouras. Ele acredita que os investidores que reconhecerem a oportunidade agora e tomarem ações decisivas provavelmente se beneficiarão mais nesta nova era de recalibração comercial e de mercado.
Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.