As taxas de juros negociadas no mercado futuro abriram em forte baixa, mas não sustentaram o movimento e passaram a oscilar perto da estabilidade na manhã desta segunda-feira. Depois de terem registrado fortes altas na sexta-feira, em um ambiente de mau humor interno e externo, as taxas ensaiaram um ajuste, mas esbarraram na elevação dos retornos dos Treasuries e no fortalecimento do dólar.
No exterior, o clima é de cautela antes da divulgação da inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos e da decisão sobre juros do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), ambos na quarta-feira.
Por aqui, a agenda reserva o resultado da inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) na terça-feira, mas pesam principalmente as incertezas quanto ao quadro fiscal, com os investidores ávidos por soluções do governo que aliviem a pressão por gastos, que não encontram contrapartida nas receitas.
Às 11h28, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2025 tinha taxa de 10,65%, ante 10,62% do ajuste de sexta-feira. O DI para janeiro de 2026 projetava 11,26%, contra 11,31%. O DI para janeiro de 2027 projetava 11,61%, contra 11,69% de sexta-feira. E a taxa de janeiro de 2029 estava em 11,96%, de 12,06%.