A Telefônica Brasil (BVMF:VIVT3) (dona da Vivo) apresentou aumento de 11,3% no seu lucro líquido na comparação entre o primeiro trimestre de 2023 com o mesmo período de 2022, chegando a R$ 835 milhões.
Segundo a companhia, o crescimento do lucro está relacionado, principalmente, à expansão da receita das suas operações. Por outro lado, a tele sofreu o impacto do aumento na linha de depreciação e amortização, além da subida das despesas com pagamento de juros.
O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) subiu 9,6% na mesma base de comparação anual, totalizando R$ 4,942 bilhões. A margem Ebitda recuou 0,98 ponto porcentual, para 38,9%.
A receita líquida aumentou 12,1%, para R$ 12,721 bilhões. O resultado foi puxado principalmente pelo segmento de telefonia e internet móvel, cuja receita avançou 16,3%, para R$ 8,819 bilhões. A receita do segmento fixo subiu 3,5%, para R$ 3,902 bilhões.
O fluxo de caixa operacional cresceu 23,7%, indo a R$ 3,256 bilhões.
A linha de depreciação e amortização aumentou 6,1%, para R$ 3,260 bilhões. Essa linha foi influenciada negativamente pela depreciação dos ativos de arrendamentos e pela amortização dos ativos intangíveis adquiridos da Oi (BVMF:OIBR3) Móvel.
Os custos totais da operação cresceram 13,7%, para R$ 7,778 bilhões.
O resultado financeiro (saldo entre receitas e despesas financeiras) gerou uma despesa líquida de R$ 657 milhões, consequência do maior endividamento médio, do aumento da taxa de juros e das menores receitas com aplicações financeiras.