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Temor com covid, impasse nos EUA e no Brexit estimulam realização na Bolsa

Publicado 11.12.2020, 08:20
Atualizado 11.12.2020, 11:40
© Reuters.  Temor com covid, impasse nos EUA e no Brexit estimulam realização na Bolsa
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Sem alívio, o Ibovespa abandonou hoje os 115 mil pontos reconquistados na véspera, quando fechou em alta de 1,88%, aos 115.128,63 pontos, e já testou os 113 mil pontos (113.949,39, mínima do dia), diante do mau humor internacional e ainda por causa de cautela interna relacionada ao fiscal. No entanto, reduziu um pouco a velocidade de queda, a despeito do recuo firme no exterior.

Às 11h11, o Ibovespa caía 0,74%, aos 114.201,16 pontos, após máxima aos 115.133 pontos.

O impasse em relação acordo comercia, sobre o Brexit continua a incomodar, mas há pouco o presidente da França, Emmanuel Macron, disse defender um acordo para esse processo desde que se preserve a União Europeia (UE), uma vez que não foram os países europeus que escolheram pela saída do bloco, e que respeite "os amigos britânicos". Já o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, afirmou hoje ser bastante provável que o país não consiga fechar um acordo comercial com a União Europeia diante do Brexit, informa a Reuters.

A mudança na data da apresentação Proposta de Emenda Constitucional (PEC) emergencial para 2021, que estava prevista para quarta-feira, 16, também agrega um pouco de cautela, embora alguns analistas afirmem que não coloca convicção de que a pauta fosse avançar nessa reta final do ano. A alteração tende a gerar desconforto no sentido de atraso na agenda de reformas do governo, que segue de olho na eleição no Congresso. Em contrapartida, pode ser bem-vinda a ideia do governo de abandonar a meta flexível, devendo propor limite de R$ 232 bilhões para rombo nas contas públicas em 2021.

A despeito da alteração no cronograma da PEC, Guto Leite, gestor de renda variável da Western Asset, avalia que o assunto pode ter pouca influência na Bolsa, ressaltando que dificilmente algo relevante fosse avançar antes da eleição à presidência da Câmara e do Senado. A tendência é que o exterior negativa prevaleça sobre os assuntos internos na B3 (SA:B3SA3).

O espalhamento da pandemia do novo coronavírus na Europa e nos Estados Unidos, e inclusive em algumas cidades brasileiras, preocupa investidores quanto ao ritmo de recuperação da economia mundial. Para completar o quadro desfavorável, seguem sem novidades as negociações para aprovação de um novo pacote fiscal nos EUA e ainda há dificuldades na busca por um acordo comercial entre União Europeia e Reino Unido no Brexit.

As bolsas europeias e os índices futuros de Nova York cedem entre 1,0% e 0,70%, respectivamente, com o petróleo recuando em menor intensidade, entre 0,21% (NY) e 0,38% (Londres).

"Tivemos praticamente um mês e dez dias de rali ininterruptos B3. E essa provável realização está amparada em algumas notícias usadas para justificar o movimento, como o impasse no acordo comercial do Brexit. O segundo ponto é que é mais delicado é a informação de atraso de algumas vacinas. No momento em que se observa aumento de casos de covid-19, o mercado fica ressabiado", avalia Guto Leite, gestor de renda variável da Western Asset.

Já o crescimento no volume de serviços em outubro no Brasil pode dar algum alívio, ao mostrar alta acima da mediana das estimativas na pesquisa do Projeções Broadcast. Houve aumento de 1,7% na Marge (mediana de 1,20%) e recuo de 7,4% na comparação interanual (mediana de -7,95%). Apesar da melhora, o setor ainda permanece abaixo dos níveis antes da pandemia de coronavírus.

Nem mesmo o noticiário corporativo traz alento, a começar pela própria B3, que anunciou suas projeções para 2021. A alavancagem financeira, por exemplo é estimada em 1,4 vez no ano que vem, e os investimentos, entre R$ 420 milhões e R$ 460 milhões. Fica no radar ainda a notícia de que a B3 mudou a política de tarifação de renda variável. As ações cediam 1,63%, ás 11h09.

A Petrobras (SA:PETR4), que anunciou que pagará na terça-feira dividendos referentes ao ano de 2019, com base na posição de 22 de julho, caía 0,83% (PN) e 0,99% (ON). Já a agência de classificação de risco S&P Global Ratings alterou a perspectiva de rating BBB- da Vale (SA:VALE3) de negativa para estável.

Além disso, o minério de ferro voltou a subir na China, 2,27%, superando US$ 160 por tonelada. Ainda assim, as ações da mineradora caíam 0,39%. E a TIM (SA:TIMS3) aprovou a criação de uma nova empresa para prestação de serviços de infraestrutura para internet residencial de banda larga por meio de fibra ótica, chamada de FiberCo. Os papéis perdiam 0,21%.

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