Nesta segunda-feira (27), a XP (SA:XPBR31) publicou um relatório em que analisa as ações de Tim (SA:TIMS3), sob o olhar da distribuição de dividendos e relação entre risco e retorno dado o cenário atual.
Em análise assinada por Bernardo Guttmann e Marco Nardini, a corretora destaca que, recentemente, a companhia divulgou guidance referente a distribuição de R$ 2 bilhões em proventos em 2022, comparado a R$ 1,1 bilhão no ano anterior.
O novo patamar a ser distribuído, implica em um dividend yield de aproximadamente 6%, e fecha aos poucos a lacuna histórica com Vivo (SA:{{18817|VIVT3})), ressaltam Guttmann e Nardini.
Foi reiterada a recomendação de compra para TIMS3, com preço alvo de R$ 22,00 por ação para o final deste ano. Nesta terça, as ações recuavam 0,32% às 10h09, cotadas a R$ 12,56.
“A sólida execução nos últimos anos transformou a empresa em termos de eficiência e lucratividade e, ao contrário de seus pares (ex. Claro e Vivo), a Tim não possui serviços legados, o que leva a melhor margem EBITDA entre as grandes empresas de telecomunicações do Brasil”, pontuaram.
“A evolução de sua infraestrutura também foi uma importante alavanca para a transformação de sua base de clientes, com mais receitas recorrentes trazendo mais resiliência ao negócio. Além disso, apesar do gap de frequência em relação aos pares, a Tim foi muito assertiva no refarming de suas frequências de 2G e 3G para 4G, além de um gerenciamento muito eficiente de todos os seus elementos de rede”, concluíram.