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UBS reduz preços-alvos de CCR e Ecorodovias, que é a preferida do banco no setor

Publicado 08.06.2020, 11:20
Atualizado 08.06.2020, 12:29

Por Gabriel Codas

Investing.com - O UBS divulgou nesta segunda-feira a manutenção das recomendações Neutra para as ações da CCR (SA:CCRO3) e Ecorodovias (SA:ECOR3), com a redução dos preços-alvo, para, respectivamente, R$ 15,50 (de R$ 16,70) e R$ 14,20 (de R$ 14,80). O novo objetivo é baseado em DCF que assume COE de 11,4% para CCR (de 10,6%) e 13,0% para ECOR (de 12,2%). Ecorodovias segue sendo a preferida.

Os papéis operam com forte alta nesta segunda-feira, de 4,45% a R$ 15,25 e de 5,72% a R$ 14,79. O Ibovespa registrava ganhos de 2,26% a 96.773 pontos.

Para os analistas, o recuo dos preços dos ativos em fevereiro e março foi injusto, com as empresas do setor tendo direito a indenização devido à redução de tráfego causada pela COVID-19. Depois disso, a CCR saltou 47% e a Ecorodovias 64%. Eles entendem que os preços são razoáveis, com o mercado precificando totalmente a remuneração potencial pelo impacto pandemia.

O banco destaca que prefere o ECOR, pois estima que o reequilíbrio financeiro pendente (não relacionado à COVID-19) poderia adicionar R$ 4,9 ao papel (R$ 4,7 dos quais já foram precificados), enquanto os projetos futuros não são cotados. Para a CCR, os analistas enxergam que o mercado já incluiu totalmente o reequilíbrio financeiro pendente, além de R$ 1,0 por ação em projetos futuros (vs R$ 2,4-3,7 em potencial com 6-8% de TIR). Além disso, para eles, o risco setorial aumentou depois que a ECOR assinou um acordo com a São Paulo.

A equipe explica que as concessões têm direito ao reequilíbrio financeiro devido à pandemia, que reduziu o tráfego de veículos leves em 40-50% a/a e o tráfego de veículos pesados caiu 0-10% a/a, resultando em uma queda total de ~ 20 a 30%. Os serviços de mobilidade e o tráfego nos aeroportos foram os mais afetados, com queda de ~ 70-80% e mais de 95%, ambos na base anual, respectivamente.

No entanto, a AGU reconheceu que a pandemia constitui um caso clássico de "força maior", reconhecendo que as concessões têm direito ao reequilíbrio financeiro. O banco estima que a compensação do COVID-19 possa impactar a CCR em R$ 1,9 e a ECOR em R$ 2,6, já incluídas no caso base e com preços completos no mercado. O momento desse reequilíbrio ainda é incerto.

O documento destaca ainda que os os leilões do governo federal devem ser retomados no 4T20-1T21 devido ao alto número de ativos vencidos que precisarão ser leiloados novamente.Eles estimam que o balanço atual da CCR permita a conquista de 5 a 6 projetos de tamanho médio (R$ 5 bilhões em capex cada), adicionando R$ 2,4-3,7  de VPL (6-8% de TIR), enquanto a ECOR provavelmente precisaria de capital injeção se ganhar concessões adicionais.

Rodovias do Tietê

De acordo com o jornalista Lauro Jardim, do O Globo, menos de um mês depois da aquisição indireta de 50% da Rodovias do Tietê, a Latache Capital negocia com a CCR a venda dessa mesma participação.

A concessionária, em recuperação judicial, explora os pedágios em 415 quilômetros de estradas Campinas e Bauru (SP). Sua dívida atual é avaliada em R$ 1,6 bilhão, valor em debêntures nas mãos de cerca de 16 mil credores, a maioria deles composta de pessoas físicas.

CCR

A CCR informou nesta sexta-feira que o tráfego de veículos em rodovias por ela administradas teve o maior movimento desde meados de março, à medida que governos regionais começam a relaxar o isolamento social imposto para tentar conter a disseminação do coronavírus.

Segundo o relatório, a movimentação nas estradas sob concessão da CCR na semana entre 29 de maio e 4 de junho foi 14% menor do que em igual período de 2019. Na semana anterior, a queda tinha sido de 21%, também na comparação ano a ano. No pior momento, em abril, o declínio chegou a ser de 37%.

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