Investing.com - A Vale dispara hoje mais de 5% em suas ações ordinárias (SA:VALE3) e 4% nos papéis preferenciais (SA:VALE5) após seu relatório de produção ser bem recebido pelo mercado.
A companhia afirmou que está adequando sua produção ao novo patamar de preço da commodity, inferior ao visto na última década com o superciclo das commodities puxada pelo crescimento mundial, especialmente da China.
Em seu relatório, a Vale espera focar nos ativos com maior margem e para garantir retorno à empresas a aos acionistas.
Com a expectativa de manutenção dos preços mais baixos do minério, a Vale reduziu em 2,8% a produção de minério no segundo trimestre na comparação anual, com 86,823 milhões de toneladas. O número, contudo, veio acima das expectativas do mercado, que estava pessimista nos últimos dias com os resultados decepcionantes de grandes mineradoras como Rio Tinto (LON:RIO), Anglo American (LON:AAL) e a BHP Billiton (LON:BLT).
Em destaque, Carajás alcançou recorde de produção para abril a junho com extração de 36,5 milhões de toneladas, acréscimo de 15,5% frente a igual período de 2015.
Para 2017, a empresa informou que deverá produzir menos do que o intervalo de 380 milhões de toneladas e 400 milhões de toneladas anteriormente anunciado.
Siderúrgicas
O bom humor no setor e a alta do minério de ferro na China também embalam o dia das siderúrgicas na bolsa.
Usiminas (SA:USIM5) dispara 7%, seguida por CSN (SA:CSNA3) com +5%, Metalúrgica Gerdau (SA:GOAU4) +3,5% e Gerdau (SA:GGBR4) +1,6%.
Cemig (SA:CMIG4)
A empresa opera com ganhos de 0,8% após o Valor informar que a estatal mineira estuda vender sua participação na Light (SA:LIGT3) para reduzir seu endividamente, com a possibilidade de até deixar de controlar a distribuidora. A participação na elétrica carioca é avaliada em R$ 3 bilhões e a oferta já possui interessados.