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Vale ON salta 10% e impulsiona 7a alta do Ibovespa

Publicado 07.10.2015, 18:18
Atualizado 07.10.2015, 18:29
© Reuters.  Vale ON salta 10% e impulsiona 7a alta do Ibovespa
BATS
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O principal índice da Bovespa fechou em alta pelo sétimo pregão seguido nesta quarta-feira, a maior série de ganhos desde março de 2014, guiado pelo forte avanço das ações da mineradora Vale.

A volatilidade dos pregões em Wall Street e das commodities, com o petróleo revertendo os ganhos da manhã e fechando em queda, atenuaram o ímpeto na Bovespa, mas não o suficiente para minar a tendência positiva no pregão local.

O Ibovespa subiu 2,47 por cento, a 48.914 pontos. O giro financeiro totalizou 11,7 bilhões de reais.

A equipe de estratégia do JPMorgan destacou que o Brasil recebeu um sopro de ar fresco desde o final da semana passada. "Primeiro a presidente Dilma (Rousseff) promoveu uma remodelação do seu gabinete que não só levou a uma grande redução no ruído relacionado ao impeachment, mas também levantou esperanças para a aprovação de medidas fiscais, especialmente a CPMF", afirmou em relatório.

Além disso, o JPMorgan destacou que os números do emprego decepcionantes nos Estados Unidos levaram ao enfraquecimento do dólar, fortalecendo, assim, moedas de mercados emergentes e commodities. "Parece bom para o Brasil", disse o banco no relatório.

De acordo com o chefe da mesa de renda variável da corretora de um banco estrangeiro em São Paulo, há muitos investidores com posições reduzidas ou vendidas em Brasil que quando vislumbram momentos de alívio buscam barganhas no mercado.

Ao mesmo tempo, relatório do Morgan Stanley (NYSE:MS) nesta quarta-feira afirmou que era o momento de comprar papéis de mercados emergentes e relacionados a commodities.

"O posicionamento consensual pesado em favor de mercados desenvolvidos sobre mercados emergentes deve ser desafiado no quarto trimestre conforme o fluxo de notícias da China melhora a confiança em relação aos mercados emergentes e commodities", disse a equipe de estratégia para Europa do Morgan Stanley.

Do fronte político, a Bovespa ainda estava nos ajustes de fechamento quando começou o julgamento das contas públicas do governo federal de 2014 pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Já a votação dos vetos presidenciais pelo Congresso foi adiada.

DESTAQUES

=VALE fechou em alta de mais de 6 por cento nas ações preferenciais de classe A e os papéis ordinários dispararam 10 por cento, apoiadas no relatório do Morgan Stanley que elevou o rating de mineradoras para "atrativo".

=PETROBRAS encerrou com os papéis ordinários em alta de mais de 5 por cento, mesmo em meio ao enfraquecimento dos preços do petróleo. Na máxima, subiram mais de 11 por cento.

=ITAÚ UNIBANCO e BRADESCO avançaram 2,85 e 3,59 por cento, respectivamente, reforçando a tendência positiva do Ibovespa, dada a relevante fatia que ambos têm no índice. BANCO DO BRASIL saltou 8,47 por cento e SANTANDER BRASIL disparou 8,82 por cento. No caso de Santander, a unit aparece na lista dos papéis mais difíceis de alugar, logo, vulnerável a movimentos de cobertura de posições vendidas.

=COSAN saltou 4 por cento, em meio a relatório do Credit Suisse que elevou recomendação do setor de açúcar e etanol para "overweight" e com o preço do açúcar bruto atingindo o maior valor em sete meses em Nova York.

=BRF e JBS foram destaque na ponta negativa, com declínios de 3,53 e 2,78 por cento, mesmo com a recuperação do dólar frente ao real na segunda etapa da sessão.

=SOUZA CRUZ fechou praticamente estável, com variação positiva de 0,04 por cento, mas chamou atenção o elevado volume negociado de 2,4 bilhões de reais, em meio aos preparativos para a oferta pública de aquisição de ações (OPA) feita pela British American Tobacco (LONDON:BATS).

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