AMSTERDÃ (Reuters) - Depois de uma corrida veloz para dominar as viagens online na Europa ao longo da última década, o Booking.com está buscando uma expansão na China e nos Estados Unidos, disse seu presidente-executivo em entrevista.
Darren Huston, que lidera o Booking.com e sua controladora norte-americana Priceline Group disse que o Booking.com está colocando como meta um aumento de 20 por cento nas reservas através de seu site no terceiro trimestre e ainda tem anos de crescimento pela frente.
"As viagens estão crescendo duas vezes mais que a taxa do produto interno bruto (PIB). As viagens planejadas pelos próprios viajantes estão crescendo mais rápido que os pacotes. E online está crescendo mais que offline. Então nós temos três impulsos", Huston disse à Reuters nos escritórios da Booking.com em Amsterdã.
A Priceline comprou o serviço de reservas de hotéis online Booking.com em 2005, por 133 milhões de dólares, em um acordo que se provou um golpe de mestre. Em 2010, a Priceline já havia ofuscado a maior rival, Expedia, que ainda é maior nos EUA e em vendas globais.
A Expedia permanece como a maior competidora da empresa, no que é frequentemente chamado de duopólio, e tem uma parcela de mercado entre os agentes de viagens online nos EUA estimada em 75 por cento após adquirir a Travelocity e a Orbitz. Os negócios da Priceline - reservas e venda de pacotes de viagens com descontos - têm cerca de 20 por cento.
"Temos muito mais a fazer nos EUA", disse Huston, adicionando que a companhia apenas iniciou as campanhas de anúncios da marca Booking.com em 2013, uma razão pela qual ainda tem um perfil relativamente baixo por lá.
(Por Toby Sterling)
((Tradução Redação São Paulo, 55 11 56447723))
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