WASHINGTON (Reuters) - Os Estados Unidos precisam fortalecer a segurança cibernética contra os hackers chineses que têm como alvo uma ampla variedade de interesses norte-americanos, com o objetivo de aumentar o custo do engajamento da China em tais atividades, disse o mais graduado oficial de inteligência dos EUA nesta quinta-feira.
O depoimento do Diretor de Inteligência Nacional, James Clapper, antes de um comitê no congresso adicionou pressão a Pequim sobre sua conduta na Web algumas semanas antes de uma visita de Estado do presidente chinês, Xi Jinping, a Washington.
Apresentando uma avaliação calamitosa dos riscos cibernéticos globais, Clapper disse que China e Rússia representam as ameaças mais avançadas, mas que Irã e Coreia do Norte também podem causar perturbações graves apesar de possuírem tecnologia menos sofisticada.
"A espionagem cibernética chinesa continua a marcar um amplo espectro de interesses norte-americanos, variando entre segurança de informação nacional a dados econômicos sensíveis e propriedade intelectual dos EUA", ele disse ao comitê de inteligência da Câmara dos Deputados.
A administração Obama está considerando impor sanções contra indivíduos e companhias chineses por ataques cibernéticos contra alvos comerciais dos EUA, disseram oficiais norte-americanos.
A China negou qualquer envolvimento em ataques de hackers ao governo dos EUA e bases dados de corporações e insiste que também tem sido vítima de ataques.
(Por Mark Hosenball e Matt Spetalnick)