BERLIM/FRANKFURT (Reuters) - Zonas proibidas para drones, software para bloquear voos em áreas sensíveis e regras para registro estão entre as propostas de reguladores e especialistas de aviação da Europa para assegurar que o crescente número de aeronaves não tripuladas causem acidentes com aviões de passageiros.
O uso de drones civis, tanto para propósitos comerciais como observação de áreas agrícolas, monitoramento de desastres naturais, fotografia ou apenas como atividade de lazer, está crescendo.
Essa popularidade tem levado a números crescentes de relatos de quase acidentes com aeronaves comerciais, como quando um avião da Lufthansa se aproximava do aeroporto de Varsóvia no mês passado. A agência reguladora britânica emitiu um alerta no mês passado após sete incidentes nos quais drones voaram perto de aviões em diferentes aeroportos britânicos em menos de um ano.
Reconhecendo a ameaça, a Comissão Europeia reconheceu neste ano que "acidentes com drones vão acontecer" e encarregou sua agência de segurança de aviação de desenvolver regras comuns para a operação de drones na Europa.
"O problema é que os incidentes com drones normalmente acontecem durante as fases mais críticas de um voo, como durante a decolagem ou aterrisagem, quando uma colisão com drone pode ter consequências potencialmente devastadoras, disse o secretário-geral da European Cockpit Association, Philip von Schoeppenthau.