SEUL (Reuters) - Um grupo de consumidores sul-coreanos apresentou uma queixa criminal contra o presidente-executivo da Apple, Tim (SA:TIMP3) Cook, por causa de iPhones mais lentos, após investigações na Europa de alegações de que a empresa estaria deliberadamente reduzindo a vida de seus aparelhos.
A Apple já está enfrentando ações judiciais nos Estados Unidos e em outros lugares por ter fraudado usuários do iPhone, ao deixar os dispositivos mais lentos, sem aviso prévio, para compensar o baixo desempenho da bateria e forçar os clientes a comprarem telefones novos.
O grupo de defesa dos consumidores sul-coreanos, Citizens United for Consumer Sovereignty, em sua queixa apresentada na quinta-feira acusou a Apple de destruição de bens e fraude.
"Por causa de seus fãs leais, a Apple tem que assumir a responsabilidade sobre os iPhones mais lentos", disse à Reuters Park Soon-jang, um funcionário do grupo, por telefone na sexta-feira.
O grupo também representa cerca de 120 querelantes em uma ação de danos civis contra a Apple apresentada no início deste mês.
O Ministério Público do Distrito Central de Seul não respondeu ao questionamento se iniciaria uma investigação sobre a Apple após a queixa do grupo de consumidores.
A Apple Korea, subsidiária sul-coreana da empresa de tecnologia dos EUA, não estava imediatamente disponível para comentar.
Em dezembro, a empresa com sede na Califórnia reconheceu que o software do iPhone pode diminuir a velocidade de alguns telefones com problemas de bateria e pediu desculpas pela questão. No entanto, a companhia disse que nunca faria nada para diminuir intencionalmente a vida de qualquer produto da Apple.
A Apple lançará uma atualização de software que permitirá aos usuários desligar um recurso que retarda os iPhones quando as baterias estão com pouca carga, disse o presidente-executivo da emrpesa à ABC News na quarta-feira.