NOVA DÉLHI (Reuters) - A autoridade de transporte de Nova Délhi rejeitou nesta quarta-feira os pedidos de licença da companhia norte-americana de táxi Uber e da rival local Ola, citando violações de ordens de proibição impostas pelo governo no ano passado.
A Índia pediu que os serviços de táxi via Internet interrompessem as operações em dezembro, após um motorista contratado da Uber ser acusado de estupro. Tanto o Uber quanto a Ola pediram licenças em Nova Délhi, mas continuaram operando enquanto as aprovações estavam pendentes.
Em março, o município pediu que as companhias parassem se quisessem que suas licenças fossem processadas. Os pedidos foram rejeitados nesta quarta-feira pois as empresas não atenderam o pedido, disse à Reuters S. Biswas Roy, da autoridade de transportes.
"Agora eles terão que reenviar pedidos de licença", disse.
"Ainda vamos insistir que eles cumpram a ordem de proibição primeiro, do contrrário eles podem ir aos tribunais", afirmou.
Um porta-voz do Ola, que é apoiado pela japonesa SoftBank, não quis comentar. O Uber disse que a rejeição da licença foi "infeliz".
(Por Aditya Kalra)