(Reuters) - Um juiz dos Estados Unidos rejeitou a tentativa da Sony Pictures Entertainment de dispensar um processo movido por nove ex-funcionários que alegam que seus dados pessoais foram roubados no ataque eletrônico em 2014 ligado ao lançamento do filme "A Entrevista", comédia que se passa na Coreia do Norte.
O juiz distrital dos EUA, Gary Klausner, disse que os reclamantes podem perseguir as reivindicações de que a unidade da Sony foi negligente e violou uma lei californiana sobre confidencialidade ao desdenhar de medidas de segurança para impedir o roubo de dados de saúde e remuneração, números de seguridade social -- equivalente ao CPF -- e outros dados sensíveis de funcionários.
Sem julgar os méritos, o juiz de Los Angeles disse na segunda-feira que a Sony criou um "relacionamento especial" com seus funcionários ao exigir que eles fornecessem dados pessoais para que recebessem salários e benefícios.
Ele disse que isso justifica deixar que os requerentes busquem responsabilizar a Sony por sua "decisão de negócios" de não fortalecer a segurança depois de ataques anteriores, como a invasão em 2011 da rede de video games do PlayStation.
A Sony não respondeu de imediato na terça-feira a um pedido por comentários. Advogados para os requerentes não responderam de imediato a pedidos similares.
(Por Jonathan Stempel)